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Sonhos e Pesadelos [Ep. 03/Temp. 01]

“E lhes pediu que rogassem ao Deus dos céus que tivesse misericórdia acerca desse mistério, para que ele e seus amigos não fossem executados com os outros sábios da Babilônia” Daniel 2:18 Babilônia, 603 a.C. Em Babilônia, uma antiga tradição dizia que esquecer-se de um sonho era um mau presságio: “se um homem se esquece […]


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“E lhes pediu que rogassem ao Deus dos céus que tivesse misericórdia acerca desse mistério, para que ele e seus amigos não fossem executados com os outros sábios da Babilônia”

Daniel 2:18

Babilônia, 603 a.C. Em Babilônia, uma antiga tradição dizia que esquecer-se de um sonho era um mau presságio: “se um homem se esquece de seu sonho, isso significa que seu deus está irado contra ele”. Por isso, o rei Nabucodonosor estava desesperado. Ele reuniu seus feiticeiros e exigiu que estes lhe revelassem o conteúdo do sonho e a sua interpretação.

Como era de se esperar, nenhum dos sábios, astrólogos, encantadores ou magos da corte era capaz de adivinhar o sonho, nem tampouco a sua interpretação. Nabucodonosor se sentia enganado, por isso, “ele ordenou a execução de todos os sábios da Babilônia” (Daniel 2:12). Quando a sentença já estava prestes a ser executada, Daniel, conhecido na corte como Beltessazar, um ousado príncipe da linhagem de Judá, disse que poderia solucionar o mistério se lhe dessem um pouco mais de tempo.

O jovem Daniel chamou seus amigos mais próximos para fazer algo muito mais poderoso que qualquer encantamento ensinado em Babilônia: orar. Os sábios buscaram respostas em suas mentes brilhantes; Daniel e seus companheiros, entretanto, buscaram respostas em seus joelhos dobrados. Os encantadores pronunciavam palavras mágicas para tentar saber o que estava acontecendo; os jovens hebreus, todavia, pronunciavam palavras de confiança no Deus que tudo sabe. Os astrólogos renomados olhavam para o céu para encontrar nas estrelas uma possível resposta; mas aqueles quatro rapazes desconhecidos olhavam para o céu em busca dAquele que está acima das estrelas, na certeza de que Ele lhes responderia.

1.            Você já experimentou um grande milagre através de uma oração atendida? Conta pra gente como foi.

2.            Numa escala de zero a dez, como anda a sua vida de oração?

3.            Como podemos utilizar as nossas orações para abençoar a vida daqueles que nos cercam?

Um dos ingredientes indispensáveis à oração que gera milagres é a ousadia. Foi isso que Daniel nos ensinou. Depois que fomos para o exílio, nós tínhamos perdido isso. Ficamos tímidos, cabisbaixos. Mas aquele jovem sempre nos lembrava que Deus estava conosco em todos os momentos.

Deus havia revelado a Daniel o sonho de Nabucodonosor e a sua interpretação. O rei havia sonhado com uma imagem de escultura, um ídolo, uma estátua gigante em formato humanoide que tinha a cabeça de ouro, o peito e os braços de prata, os quadris eram de bronze, as pernas de ferro, e os pés em parte de ferro e em parte de barro. Uma rocha foi cortada sem o auxílio de mãos humanas, atingiu a estátua e a esmigalhou.

Cada parte da estátua era um reino que sucederia o outro no decorrer da história. Até aqui, o único reino mencionado era Babilônia, o império esplendoroso de Nabucodonosor – representado pela cabeça de ouro, o mais reluzente e valioso dos metais. Contudo o sonho apontava para o fato de que, cedo ou tarde, Babilônia passaria. Entretanto, Nabucodonosor não desejava que esta profecia se cumprisse e logo começou a fazer planos para resistir ao decreto divino.

[Continua...]

A oração é o suor da alma.

Martinho Lutero