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O Inquérito [Ep. 09] Coisas

Os anjos rebeldes não demoraram para descobrir o apetite do homem por coisas. Acusando o Rei de injustiça, eles argumentaram que não era correto ver alguns tendo mais coisas que outros. “Além do mais” – diziam eles – “em um mundo justo, todos devem possuir o que quiserem. Se houver conflitos por isso, que vença […]


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Os anjos rebeldes não demoraram para descobrir o apetite do homem por coisas. Acusando o Rei de injustiça, eles argumentaram que não era correto ver alguns tendo mais coisas que outros. “Além do mais” – diziam eles – “em um mundo justo, todos devem possuir o que quiserem. Se houver conflitos por isso, que vença o melhor”.

Enquanto o inquérito seguia, os analistas observavam as provas. O Rei tinha ao seu favor os fatos. Em todos os lugares onde tentaram repartir os bens de uma população por meio do saque, os humanos ficaram mais agressivos, o convívio entre eles ficou mais difícil e não poucos assassinatos tiveram lugar. Logo, as coisas se tornaram mais importantes que as pessoas. Enquanto objetos ganhavam valor, a vida o perdia. Pessoas que agiam assim tinham comportamento autodestrutivo e eram um perigo à criação.

Para o oportunista, a ocasião faz o ladrão. Mas caráter não é modificado pelas circunstâncias. Na verdade, a honestidade não torna um homem rico, mas o torna livre. O furto pode assumir muitas formas, incluindo o roubo (Marcos 10.19), o sequestro (Êxodo 21.16), o tráfico de seres humanos (1 Timóteo 1.10), a própria receptação do furto (Provérbios 29.24), as transações fraudulentas (1 Timóteo 3.8), o uso de pesos e medidas falsos (Provérbios 20.10), a violação dos marcos de propriedade (Deuteronômio 19.14), a injustiça nos contratos (Deuteronômio

24.15), a extorsão (Salmo 62.10), o plágio e assim por diante. Contra todas essas coisas, Deus simplesmente diz: “Não furtarás”.

1. Na sua opinião, qual deve ser o posicionamento dos cristãos em relação a falsificação e a pirataria?

2. O ladrão apropria-se do que é de outro por se sentir mais merecedor ou mais esperto que a sua vítima. Nesse sentido, levar vantagem em negociações fraudulentas também carrega esta mesma intenção?

3. Leia Malaquias 4:8-10. Você acha que roubar a Deus é tão grave quanto roubar um ser humano?

Este mandamento também é, indiretamente, uma santificação do trabalho, uma vez que proíbe a obtenção de coisas por meios ilícitos. O trabalho é elevado à condição de único meio pelo qual algo deve ser obtido. Assim, o trabalho honesto, torna-se a defesa da sociedade contra o furto em qualquer que seja sua forma.

Segundo Dennis Prager, o mandamento que diz “Não furtarás” engloba todos os outros. “Assassinato é o roubo de uma vida. Adultério é o roubo da confiança. A cobiça é o desejo de roubar algo de alguém. Dar falso testemunho é roubar a justiça, e assim por diante”. Por isso, quem observa o oitavo mandamento em sua totalidade, trata de observar toda a Lei.

Estamos chegando à fase final do inquérito. Apenas mais duas provas serão analisadas antes do veredito. Acompanhe na próxima semana mais uma fase da investigação. Perder isso, ainda pode impedir você de fazer a escolha certa.

Desafio Prático: Assuma um compromisso contra o furto. Faça um pacto com Deus de ser fiel nos dízimos e nas ofertas, você verá que a honestidade liberta!

“Viver feliz nada mais é que viver com honestidade e retidão

Cícero