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O Inquérito Ep. 08 - Traição

À medida que o inquérito avançava, a rebelião levava adiante a sua propaganda contra o governo celestial. Utilizando os humanos como cobaias, eles criaram um cativeiro na Terra para apresentar a sua proposta de felicidade. Uma de suas armas publicitárias mais vigorosas era o apelo sexual. “O Rei é perverso” – diziam eles – “Ele […]


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À medida que o inquérito avançava, a rebelião levava adiante a sua propaganda contra o governo celestial. Utilizando os humanos como cobaias, eles criaram um cativeiro na Terra para apresentar a sua proposta de felicidade. Uma de suas armas publicitárias mais vigorosas era o apelo sexual. “O Rei é perverso” – diziam eles – “Ele colocou desejos na humanidade apenas para reprimi-los! Monogamia é monotonia”! Os adeptos do Rei encontram nessas declarações um absurdo perigoso: “A humanidade tem desejos sim. Mas nem todos estão ligados ao sexo. Os maiores desejos do homem estão ligados ao amor. Eles querem ser amados, ser especiais. A infidelidade desintegra estes desejos e torna a humanidade, que nasceu para a liberdade do amor, em uma escrava do sexo”! Pense um pouco! Nossa sociedade pouco tem a dizer contra o adultério. O que muita gente ignora é que, graças a isso, estamos vivendo uma epidemia de paranoia social. A infidelidade ameaça nossa segurança emocional. Se não podemos confiar em quem dorme ao nosso lado, em quem vamos confiar, então? Um mundo que tolera o adultério terá de conviver com um sentimento de desconfiança generalizado. Além do mais, o adultério não deixa de ser uma relação pirata. Se você prestar atenção, vai perceber que no jogo do adultério a trapaça é a única regra. O traidor nunca quer ser traído, o trapaceiro não deseja ser enganado. Ninguém quer ser a próxima vítima.

  1. Na Bíblia, o pecado da idolatria é comparado com o adultério. Na sua opinião, adulterar é uma espécie de egolatria, ou seja, adoração de si mesmo?
  2. Como as redes sociais e aplicativos de relacionamento disseminam a prática do adultério em nossa sociedade? Como podemos nos proteger disso?
  3. Segundo o episódio da mulher flagrada em adultério (Jo 8: 1-11), como Jesus tratou os adúlteros? É assim que nós temos tratado essas pessoas em nossas igrejas? O que fazer para melhorar?


Uma pesquisa realizada na Universidade de Tilburg, na Holanda, apontou que a traição está ligada a um jogo de poder. Segundo esta pesquisa, as pessoas que tem uma imagem exagerada sobre si mesmos estão mais predispostos a cometer adultério. Isso nos leva à conclusão que o adúltero é uma pessoa que tem a tendência de se enxergar maior que a pessoa com quem esco
lheu ficar, pois ela é insuficiente para abarcar a sua grandeza. Encontramos aí a ligação entre o comportamento adúltero e o ego doente. A infidelidade conjugal torna-se então, motivo de vanglória para o ególatra. Quem trai, não o faz por simplesmente menosprezar seu cônjuge, mas sim por ter uma percepção elevada demais de si mesmo, como sendo alguém que é melhor e merece mais. O adúltero se sente superior. Quanto mais ele engana, mais ele tem. Afinal, segundo a lógica consumista, “quanto mais, melhor”. O que a pessoa que comete adultério ignora é que quanto mais ela tem de outros, menos tem de si mesma, menos inteira ela é. O fim do inquérito se aproxima. Não pense em perder o próximo episódio. Você ainda precisa fazer a escolha certa.
Desafio Prático: Examine as suas redes sociais e blinde-as contra o adultério.
“No adultério há, pelo menos, três pessoas que se enganam
Carlos Drummond de Andrade