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O Inquérito [Ep. 07] Morte

É impressionante como em apenas uma geração, o pecado na Terra passou de comer um fruto proibido para um homicídio. O poder avassalador da transgressão da lei demorou poucos anos para se revelar. Matar sempre foi algo que esteve nos planos dos líderes da rebelião celestial. Para eles, o extermínio dos opositores produziria uma sociedade […]


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É impressionante como em apenas uma geração, o pecado na Terra passou de comer um fruto proibido para um homicídio. O poder avassalador da transgressão da lei demorou poucos anos para se revelar. Matar sempre foi algo que esteve nos planos dos líderes da rebelião celestial. Para eles, o extermínio dos opositores produziria uma sociedade sem conflitos, na qual, seus ideais poderiam ser disseminados entre os sobreviventes. Para eles a paz deveria ser conquistada através da guerra.

A partir de então, formas violentas de extermínio tiveram lugar em nome do desejo egoísta por superioridade. Nazistas promoveram o holocausto em nome da raça superior. Espartanos executaram seus bebês em nome de uma nação superior. Inquisidores e jihadistas ceifaram vidas em nome da religião superior. Comunistas fuzilaram em seus paredões milhões de inocentes em nome de um sistema de governo superior. Entretanto, a Lei que rege o universo, é clara: “Não matarás.” Até então, os mandamentos estavam acompanhados de recomendações, promessas, sentenças ou justificativas. Entretanto, o sexto mandamento inaugura uma seção de proibição absoluta e direta. Sem promessas ou justificativas, o Rei apenas ordenou: “Não matarás!”

De acordo com esse mandamento, a vida humana possui valor intrínseco. Ou seja, ela deve ser valorizada, não pelo que ela produz de positivo ou negativo. Seu valor está na imagem que ela reflete, no molde segundo o qual ela foi feita: a imagem de Deus. Assim, o mandamento não é um mero imperativo para a boa convivência social. É um imperativo da valorização da vida em todas as suas formas.

  1. Leia Mateus 5:21-22 e discuta, por que sentir ranço de alguém é perigoso para nós e nos leva a infringir a lei de Deus? Como controlar esse ranço?
  2. Você acha que é compromisso da igreja de Deus falar de epidemias sociais contemporâneas de morte, como, por exemplo, o aborto e o suicídio?
  3. O indivíduo que comete homicídio o faz por sentir-se superior, já o que comete suicídio o faz por sentir-se inferior. Como a maneira como nos sentimos influencia o nosso estilo de vida e chega a ser perigosa para nós mesmos?

Nos planos do Rei, a morte sempre foi um intruso extremamente indesejado. Os humanos que aderiram à rebelião, contudo, tornaram a morte parte de um sistema lucrativo: eles passaram a financiar guerras e clínicas de aborto; criaram instrumentos de tortura e promoveram o comércio de substâncias mortais. A morte é o salário do pecado (Rm. 6:23), mas a Lei que está sob inquérito no universo sempre será a favor da vida.

Na semana seguinte, o inquérito analisará mais um ponto da Lei e sua relação com caráter do Rei. Perder isso, impedirá você de fazer a escolha correta.

Desafio Prático: Utilize suas redes sociais para promover a luta contra o aborto, infanticídio ou contra o suicídio. E utilize na legenda #naomataras.

“ Conheço muitas razões pelas quais eu morreria, mas não conheço nenhuma pela qual mataria"
Mahatma Gandhi