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O Contador de Histórias [Ep 5] Passividade X Amor

As histórias do Contador não falavam apenas de uma transformação religiosa. Elas também anunciavam uma inversão nas prioridades da sociedade. Num mundo que era pautado pela bajulação, o serviço agora reestabeleceria a ordem social. Em uma parábola sobre o juízo final que está em Mateus 25: 31-46, ele mais uma vez es- tava prestes a […]


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As histórias do Contador não falavam apenas de uma transformação religiosa. Elas também anunciavam uma inversão nas prioridades da sociedade. Num mundo que era pautado pela bajulação, o serviço agora reestabeleceria a ordem social. Em uma parábola sobre o juízo final que está em Mateus 25: 31-46, ele mais uma vez es- tava prestes a chocar aquela sociedade autossuficiente.

Nessa parábola, a humanidade é dividida em dois grupos. A expectativa dos religiosos era: os que têm a mesma fé que eu e os outros. Mas, contrariando o senso comum, o Mestre das histórias começou a falar sobre cuidado com o outro. O juiz da parábola não utiliza como critério a guarda do sábado, o dízimo, ou o cuidado com a saúde, como pontuou George Knight. Embora estas coisas fossem importantes, havia algo que não seria deixado de lado no juízo final: o amor ao próximo, o cuidado com o semelhante.

Alguém pode pensar que aqui encontramos um indício de que a salvação seria pelas obras, pelo que fazemos. Contudo, o que a parábola nos ensina é acerca da verdadeira fé. Não simples- mente a fé que professamos, mas sim a fé que vivemos. E mais, não é a fé que vivemos na igreja ou em um dia na semana. É a fé que define nossa conduta de amor com relação ao semelhante. Amor esse, que é descrito no original grego em I Coríntios 13 não em adjetivos, mas sempre com verbos, demonstrando que sua natureza está mais ligada com ações do que com qualidades. Passividade nem de longe é um atributo do amor

PAUSE :

1. Com base nessa parábola, você concorda que o oposto do amor é o egoísmo e não o ódio?

2. Se o juízo final fosse hoje, e nós estivéssemos no contexto dessa parábola, como seria avaliado o nosso #pgmystyle? Estaríamos salvos ou perdidos?

3. O que podemos fazer para que o nosso #pgmystyle tenha atos sistemáticos de compai- xão, como os que estão descritos nessa parábola?

A parábola do julgamento é um golpe fatal na fé formalista de pessoas que se importam apenas com os importantes e, isso muda radicalmente nossa forma de enxergar o mundo: não são os famosos ou poderosos que merecem a nossa atenção. “Quando as nações se reunirem diante dEle, não haverá senão duas classes, e seu destino eterno será determinado pelo que houverem feito ou negligenciado fazer por Ele na pessoa dos pobres e sofredores” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 637).

Em um mundo onde idolatramos o sucesso, as histórias do Contador causam espanto. Sua próxima história vai nos encantar com uma nova forma de ver o perdão.

Desafio Prático: Estabelecer com o nosso #pgmystyle um ministério de cuidado aos necessitados, fazendo o que Jesus ensinou.

Deus se enfurece quando temos uma cara para Ele e outra para os necessitados

Timothy Keller