O Contador de Histórias [Ep 11] Três Etapas da Salvação.
Aquele pai havia sido profundamente desrespeitado. Agora, seu filho está voltando. É hora do acerto de contas. Mas, espere! O que ele está fazendo? Ele levantou a barra de suas vestes e está correndo?! No Oriente Médio, homens de respeito não correm. Ao encontrar o rapaz, o pai o abraça e beija repetidamente. Ao invés […]
Aquele pai havia sido profundamente desrespeitado. Agora, seu filho está voltando. É hora
do acerto de contas. Mas, espere! O que ele está fazendo? Ele levantou a barra de suas vestes e está correndo?! No Oriente Médio, homens de respeito não correm. Ao encontrar o rapaz, o pai o abraça e beija repetidamente. Ao invés de uma lição de moral, o pai tem uma declaração de amor.
As ações do pai para com o pródigo nessa parábola representam, segundo Yohan Ignas, os três atos da redenção: o resgate, a restauração e a responsabilização do filho. Em primeiro lugar, o pai resgatou seu filho. Para aquela comunidade, o pródigo era extremamente indesejado em função de sua conduta e corria o risco até de ser apedrejado pelos moradores. Por isso, o pai tinha que correr. Ele cobriu-se de vergonha e foi motivo de zombaria por amor a seu filho. Quando o pai o abraça, ele está disposto a protegê-lo tanto do discurso de ódio da comunidade, quanto de possíveis pedras atiradas.
Em segundo lugar, o pai restaurou a vida de seu filho. Na Palestina do século I, as sandálias eram um artigo de uso quase exclusivo da nobreza. Escravos, porém, geralmente andavam descalços. No momento em que o pródigo diz que não é digno de ser chamado filho, o pai ordena ao servo: “tragam já, sandálias para o meu filho!
Deem também a ele a melhor roupa, quero que todos vejam sua distinção”. Você consegue captar isso? Ao retornar para casa, Deus não faz de nós seus servos, ele nos reintegra imediatamente à família, faz de nós seus filhos! Como disse John MacArthur, “ignorando a própria reputação, o pai estava cobrindo o filho pródigo com honra sobre honra”
Por fim, o pai aproveitou a festa para responsabilizar o ex-pródigo, presenteando o filho com o anel da família. Se o calçado representava que
o garoto era filho, a melhor roupa significava que ele era um filho de prestígio e o anel representava que o filho era o representante legal do
próprio pai, ele era o mordomo da casa.
- Por quais estágios da história do filho
pródigo você já passou em sua vida espiritual?
Em qual você está hoje? - Você já caiu em si alguma vez? Conta
pra gente como foi. - Se o pai está sempre de braços abertos para nos receber, por que para alguns é tão difícil voltar para ele?
Se uma pessoa não assume responsabilidades no reino de Deus, é provável que ela não tenha experimentado o resgate e/ou a restauração, essa é a óbvia conclusão.
A graça de Deus para com os pecadores arrependidos chega a ser escandalosa. Mas ela ainda vai te surpreender no último episódio de “O Contador de histórias”.
Desafio Prático: Assuma uma nova responsabilidade em sua igreja local ou com o seu pgmystyle.
A misericórdia deu ao filho pródigo uma nova chance. A graça deu a ele uma festa. Max Lucado