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O Contador de Histórias [Ep 10] A melhor queda.

De acordo com Hernades Dias Lopes, existem quatro estágios na vida do pródigo. Na casa do seu pai ele vivia insatisfeito, ele era feliz e não sabia, esse é o primeiro estágio. Ele queria ir em busca da felicidade, que certamente estava longe de sua casa, de sua família, onde ele se sentia um estranho. […]


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De acordo com Hernades Dias Lopes, existem quatro estágios na vida do pródigo. Na casa do seu pai ele vivia insatisfeito, ele era feliz e não sabia, esse é o primeiro estágio. Ele queria ir em busca da felicidade, que certamente estava longe de sua casa, de sua família, onde ele se sentia um estranho. Sua postura é chocante, do tipo: “Pai, eu não quero seu amor, quero seu dinheiro”. Aquele filho já tinha matado o pai dentro de si. Ele não queria esperar para enterrá-lo. Por isso ele pede a herança. Pedir a herança é o mesmo que dizer que a vida seria proveitosa se o pai estivesse morto.

Então ele parte para um país distante, para viver a ilusão de seu sonho de felicidade. Longe de casa, ele era infeliz e não sabia. De balada em balada, no país distante, o mais novo playboy da região tinha dinheiro no bolso e se entorpecia com o prazer. Falsos amigos interesseiros (como ele) o cercavam e o copo sempre estava cheio. Ele confundiu prazer com felicidade e pagaria muito mais por isso.

Mas chega aquele dia que o dinheiro acaba, o copo seca e o prazer se torna a prisão. E como as coisas sempre podem piorar, “depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade” (v. 14). Em sua miséria, ele era infeliz e sabia, mas também era orgulhoso demais para pensar em voltar. Ele precisou ir ao fundo do poço, conviver com os porcos e desejar a sua comida para poder pensar na burrada que havia feito.

Foi então que ele caiu em si (v. 17). Quando decidiu voltar para casa, nem queria ser aceito como filho, bastava ter o que comer. Ele voltou para casa e, para surpresa dele, o pai correu, o abraçou e beijou. Ao invés de um sermão, ele recebeu uma festa. Agora, ele era feliz, e sabia!

  1. Por quais estágios da história do filho
    pródigo você já passou em sua vida espiritual?
    Em qual você está hoje?
  2. Você já caiu em si alguma vez? Conta
    pra gente como foi.
  3. Se o pai está sempre de braços abertos para nos receber, por que para alguns é tão difícil voltar para ele?

“Vou me livrar do meu pai!” Uma história que começa assim atrai a atenção do público em segundos, por um motivo óbvio: ela desperta em nós sentimentos diversos, da indignação à empatia. Esta parábola mexe com a gente, especialmente em uma era dominada por filhos pródigos.

Certa vez, alguém disse que a melhor queda é cair em si. O filho pródigo é alguém que pode confirmar isso. Foi quando caiu em si que ele levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima. Não seria a hora de você fazer o mesmo?

A volta daquele filho causaria ainda alguns desconfortos para alguns. Quer saber como? Descubra na próxima semana em mais um episódio de “O contador de histórias”.

Desafio Prático: Faça uma postagem em suas redes sociais sobre o valor do arrependimento para você.

Deus fez do arrependimento a virtude dos imortais -Autor Desconhecido