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Metamorfose [Ep 01] | Prazer x Felicidade

Vivemos em uma época na qual a geração acredita que ser feliz é mais importante do que ser correto. Nesta busca neurótica pelo prazer imediato, ninguém se nega à felicidade momentânea. Mas afinal, qual seria a melhor definição de felicidade? De acordo com as pesquisas do psicólogo Martin Seligman, professor da Universidade da Pensilvânia, a […]


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Vivemos em uma época na qual a geração acredita que ser feliz é mais importante do que ser correto. Nesta busca neurótica pelo prazer imediato, ninguém se nega à felicidade momentânea. Mas afinal, qual seria a melhor definição de felicidade?

De acordo com as pesquisas do psicólogo Martin Seligman, professor da Universidade da Pensilvânia, a felicidade é algo baseado em 3 pilares: prazer, engajamento e significado. Para Seligman, o fracasso das sociedades ocidentais na busca pela felicidade é que elas se agarraram exclusivamente ao pilar do prazer, o mais frágil dentre os três. Em uma entrevista à revista Time, Seligman declarou que “engajamento e significado são bem mais importantes”. A felicidade, fruto exclusivo do prazer, tem curtíssimo prazo de validade, ela evapora rápido demais. Sem engajamento (se doar enquanto participa de algo, seja na família, no trabalho, ou na igreja, por exemplo) e significado (a consciência que você está fazendo parte de algo maior que sua vida), a felicidade será sempre um projeto arruinado.

Chamamos a busca incessante pelo prazer de hedonismo termo que descreve o estilo devida pautado pela tentativa de encontrar a felicidade através do prazer individual e egoísta. O hedonismo é o caçula mimado da egolatria; é a neurose do prazer, que causa uma espécie de inconsciente automutilação da vida. Gente que quer ser feliz a todo custo, não liga que está destruindo-se quando sacrifica a consciência no altar do prazer. Não se pode ignorar, a felicidade pautada exclusivamente sobre o prazer exige um
preço alto demais.

Quando alguém se embriaga, nocauteia sua consciência. Enquanto alguém se droga, dilacera a sua vida. Se alguém leva o sexo para longe do terreno das recomendações de Deus, mutila seus relacionamentos. O hedonismo silencia a voz da consciência, escraviza a liberdade da vida e assassina a inocência do amor.

  1. Na sua opinião, quais são os limites do
    prazer e como não ultrapassá-los?
  2. Leia Gênesis 3:6 e responda, quais as
    consequências de valorizar mais o prazer do que a Palavra de Deus? O que aprendemos com a ten
  3. tação de Eva? Como viver em comunidade, através do pgmystyle, pode nos ajuda a equilibrar prazer, engajamento e significado?

O prazer é a rota de fuga mais comum dos covardes que querem escapar das frustrações da vida e evitar dor, tristeza e sofrimento. Contudo, só dá valor ao sorriso quem sabe o preço de uma lágrima.

Quando a busca pelo prazer viola a consciência, o preço a pagar é o sentimento de culpa, um vampiro que suga a vida até a última gota, gerando o reverso do prazer: a depressão. Nem toda depressão é produto do hedonismo, mas, sem dúvidas ele foi o responsável por transformá-la em uma epidemia mundial. Em um raio-X da atualidade, Pascal Bruckner declarou: “A de pressão é o mal de uma sociedade que decidiu
ser feliz a todo preço”.

Aqueles que passaram pelo Experimento da Graça aprendem a não demonizar o prazer, mas lidar com ele. O prazer é um ingrediente da felicidade e deve ser aplicado na dosagem correta para não estragar a receita.

Desafio Prático: Decida com o seu #pgmystyle uma ação que leve significado e prazer que só podem ser achados em Cristo para uma instituição, grupo ou pessoa que esteja precisando.

Não permita que a miragem do encanto distraia você do que vale para sempre. Odailson Fonseca