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Lição PG nº 32 - 10 de agosto - Amor incondicional

AMOR INCONDICIONAL “Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito.” Colossenses 3:14 Mesmo que sejamos bons leitores, dediquemos bastante tempo vendo palestras ou ouvindo conselhos dos mais experientes sobre como melhor educar os filhos, haverá um momento em que diremos: - “Se pudesse voltar atrás, faria diferente”. Todos desejam acertar pois […]


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AMOR INCONDICIONAL

“Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito.” Colossenses 3:14

Mesmo que sejamos bons leitores, dediquemos bastante tempo vendo palestras ou ouvindo
conselhos dos mais experientes sobre como melhor educar os filhos, haverá um momento em que diremos: - “Se pudesse voltar atrás, faria diferente”. Todos desejam acertar pois o amor é o que permeia nossas ações. Cientes disso, é preciso descobrir que atitudes são necessárias para que a família viva em harmonia com a vontade divina. A despeito das ações, o princípio deve ser do amor incondicional. Na lição de hoje, analisaremos o que é amar incondicionalmente.

Só Deus pode eliminar ações danosas e plantar no coração a semente do amor incondicional.

Amar incondicionalmente é deixar a vontade de Deus prevalecer

Ao deixar a cidade onde vivia, ao lado de parentes e amigos, Abraão já demonstrava seu interesse em viver a vontade de Deus. Foi a disposição em atender ao mandado celestial para que ele sacrificasse o seu único filho, a quem tanto amava, que ele mostrou ao mundo o que Deus já sabia, que por meio de sua fé, estava disposto a fazer a vontade de Deus prevalecer. (Rom.4:1-3; Tg.2:21-23). E foi essa firmeza em seguir os reclames divinos que influenciou as ações de seu filho que, “entregou-se com voluntária submissão... sentia-se honrado sendo chamado a dar a vida em oferta a Deus”. P.P. pág. 152

Se os pais desejam marcar positivamente a vida dos filhos, precisam de coerência entre o falar e o agir. É possível glorificar a Deus no lar; é possível ter uma família que irradia o brilho celeste. Na casa onde a vontade de Deus prevalece, os acertos são maximizados e os erros diminuídos.

Amar incondicionalmente é respeitar as diferenças

Cada pessoa carrega as marcas do meio em que fora criado. Sendo assim, é preciso um entendimento entre pais e filhos. Ambos necessitam compreender que “todo fruto tem raízes” e que os atos não foram desenvolvidos num “vácuo”.

Enquanto filhos desejam que os pais sejam diferentes; os pais, por sua vez, buscam realizar seus sonhos através dos filhos. Há aqueles que esperavam filhos mais estudiosos e menos levados. No entanto, o maior exemplo de amor incondicional foi demonstrado por Cristo na
cruz do Calvário, quando Ele “morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Rom.5:8

Suponhamos que enquanto você está passeando, encontre um pequeno pássaro indefeso e resolva levá-lo para um lugar seguro. Enquanto caminha com o pequeno animal, ele bica seus dedos ou suja suas mãos. Tenho certeza que não o deixará, apesar de não gostar do que
ele lhe fez, pois a segurança dele é mais importante.

O amor entre pais e filhos deve estar acima dos defeitos de ambos. Ao entender e aceitar a individualidade do outro, passamos a respeitar as diferenças.

Amar incondicionalmente é querer mudar

Deus requer que influências negativas e hábitos prejudiciais sejam abandonados para que Ele opere grandes transformações.

Quantos lares poderiam viver numa atmosfera celestial, se os pais estivessem dispostos a reunirem sua família no altar do Senhor. A realização do culto familiar pode ser um tremendo sacrifício para alguns, devido à falta de prática. São muitos os desafios: o tempo escasso devido ao trabalho, a escola das crianças, etc. Todas são razões plausíveis, porém não justificáveis.

Se há um tempo em que o culto doméstico precisa acontecer, esse tempo é hoje.  Negligenciar alguns instantes no começo do dia ou no final dele é colocar Deus em segundo plano e deixar a família a mercê das setas inflamadas do diabo. Sabendo que Deus não aceita outro lugar que não seja o primeiro e que o inimigo não perde oportunidade de acertar suas flechas, precisamos tornar a comunhão de nossa família com Deus, uma prioridade.

O ponto de partida para a nova fase da vida de Abraão foi afastar-se dos costumes de sua família. A nossa disposição em aceitar quebrar as barreiras que nos separam de Deus, nos garantirá mudanças que serão coroadas de bênçãos.

PARA DISCUTIR

1. Quais os benefícios de uma família que realiza o culto familiar e como torná-lo prazeroso?
2. Que impressões são plantadas no coração dos filhos que veem seus pais em comunhão?
3. Em que aspectos a compreensão de que carregamos as marcas de nossa infância pode ajudar no relacionamento entre pais e filhos?
4. Qual a relevância para amigos e parentes de uma família em que a vontade de Deus prevalece?
5. Por que é importante aceitar a individualidade do outro?

Conclusão - Apelo
Acreditei que estava desenvolvendo corretamente o papel de pai. Isso durou até o dia em que minha filha pediu, como presente de aniversário, que eu desligasse o celular.

Certamente no livro que conta a história de sua vida se encontra a expressão: “Poderia ter feito diferente”. Sugiro que acrescente outra frase: “Sei que posso fazer melhor”. Isso exigirá mais do que força de vontade e cobrará sacrifícios. Talvez signifique desligar o telefone num dia e, depois, usá-lo sabiamente pelo resto de sua vida.

Coloque Deus em primeiro lugar, reavalie suas ações e lute com determinação para que novas páginas sejam escritas.

É provável que você esteja convicto que precisa mudar, mas não saiba como. Peça ajuda a pessoas que conseguiram vencer tais dificuldades. Mas, acima de tudo, clame a Deus por sabedoria e força. Ele está sempre disposto a te conceder a sabedoria necessária.

Versos estudados nesta lição:
Gn 12:1-5; Gn 22:2-13; Tg 1:5; 2:21-23; Rm 4:1-3; 5:8

AUTOR: Pr. Francisco Marcondes
Secretário Associação Pernambucana Central