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Lição PG nº 25 - 23 de junho - Gastar bem, para ser feliz

GASTAR BEM, PARA SER FELIZ “...Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” Mateus 22:21 A felicidade é o objetivo de todos, principalmente de quem se casa, pois o fazem para serem felizes ao lado de quem se ama. Um dos pontos que colabora para se […]


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GASTAR BEM, PARA SER FELIZ

“...Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” Mateus 22:21

A felicidade é o objetivo de todos, principalmente de quem se casa, pois o fazem para serem felizes ao lado de quem se ama. Um dos pontos que colabora para se alcançar esse objetivo é o dinheiro, pois apesar de a máxima dizer que “dinheiro não traz felicidade”, sua falta, por outro lado, traz muita dor de cabeça, que mina o relacionamento e produzem infindáveis desentendimentos, através dos quais, o amor dificilmente resiste. Pesquisa feita pela Kansas State University coloca as finanças no topo das causas de separações. Essa realidade é também retratada no Brasil, segundo apurou A GAZETA com especialistas em Direito da Família, economia e psicologia, no estado do Espírito Santo.

Uma vida mais simples é o caminho para o equilíbrio financeiro, e as realizações da vida!

Seja porque está em falta ou em excesso, o dinheiro é capaz de motivar brigas intensas, demoradas e com palavras mais duras do que quando o foco são outros tipos de argumentos, a exemplo do sexo. Diante disso, precisamos aprender a lidar com a questão das finanças no contexto matrimonial, pois disso dependem a realização, qualidade de vida e grau de satisfação do casal.

Reflexão:
1. Minha experiência financeira matrimonial tem sido insatisfatória?
2. Minha experiência financeira matrimonial tem produzido algum nível de desentendimento na minha vida conjugal?

Se as respostas forem positivas é hora de amadurecimento na experiência financeira matrimonial.

Falando aos seus discípulos, Jesus mostrou a necessidade de uma avaliação e controle que se devem ter diante de uma decisão a tomar: ”Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?” Lc 14:28. Não se deve tratar de finanças sem a devida organização, porém com todo critério e cuidado.

“Muitos, muitíssimos, não se têm educado o bastante para manter suas despesas nos limites de seus rendimentos. Não aprendem a ajustar-se a circunstâncias, e tomam e tornam a tomar empréstimos, sobrecarregando-se de débitos, e consequentemente ficam desencorajados.” OL.A., pg. 374

Para se alcançar um grau satisfatório de realização financeira matrimonial, faz--se necessário o autoconhecimento, ou seja, o casal deve manter uma comunicação franca e clara daquilo que realiza a cada uma das partes, para que cheguem a um consenso de quais gastos devem ser mantidos e quais cortados, pois marido e mulher podem ter opiniões diferentes sobre o mesmo tema e, nem sempre o que realiza um, realiza o outro.

Um outro aspecto a ser considerado é a estrutura de despesas sobre a qual a família está fincada: Moradia, automóvel, etc. Pois simplesmente cortar gastos que, às vezes podem trazer satisfação e realização na vida à dois (lazer, jantar, etc), não resolverá o problema se essa estrutura de despesas também não for alterada.Vale a pena analisar a possibilidade de se mudar para uma casa menor, pois com isso também diminuem os impostos; ao invés de ter um carro mais luxuoso, adquirir um popular que consome menos combustível, tem manutenção mais barata, impostos menores e desvaloriza menos. “A partir do momento que adotamos um estilo de vida mais simples e econômico, uma interessante transformação ganha corpo. Ao preservar verba para um consumo mais flexível, com maior participação de itens de lazer e de qualidade de vida, obtemos mais do que um consumo mais prazeroso. Com ele vem, também, a possibilidade do efeito substituição, para o caso de ocorrerem imprevistos. ”Os Segredos dos Casais Inteligentes, Gustavo Cerbasi, pg. 82.

Uma vida mais simples é o caminho para o equilíbrio financeiro, e as realizações da vida!

Dicas:
1. Converse com seu cônjuge sobre seus sonhos e satisfações. Definam o que é importante para os dois e cortem os gastos desnecessários;
2. Evite compras por impulso. Pergunte-se se você realmente precisa daquilo;
3. Analise sua base de despesas para saber onde diminuir os gastos;
4. Procure não gastar mais do que ganha;
5. Permita-se sobrar algum dinheiro, mesmo que pouco, para poupar.

"O dinheiro não é necessariamente uma maldição; ele é de grande valor porque se corretamente usado, pode fazer bem na salvação de almas, em bênçãos a outros que são mais pobres do que nós mesmos." L.A. pg. 372

PARA DISCUTIR:

1. Como o domínio financeiro pode se tornar em bênção para o lar?
2. De que forma outros podem ser alcançados através do controle das finanças?
3. O controle financeiro pode ser encarado como uma questão espiritual?

Versos estudados nesta lição:
1. Mateus 22:21
2. Lucas 14:28

 

Pr. Joel Silva Ferreira
Distrital Associação Cearense