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Lição PG nº 2 - 12 de janeiro - Sonhar é bom, mas realizar é melhor

SONHAR É BOM, MAS REALIZAR É MELHOR “Sonho sem compromisso é ilusão, e compromisso sem sonho leva à frustração.” Em um mundo cheio de dor e sofrimento, cada cristão tem um trabalho a fazer. Um engano comum é pensar que o serviço aos pobres é responsabilidade de outra pessoa. Ellen G. White escreveu: “Há por […]


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SONHAR É BOM, MAS REALIZAR É MELHOR

“Sonho sem compromisso é ilusão, e compromisso sem sonho leva à frustração.”

Em um mundo cheio de dor e sofrimento, cada cristão tem um trabalho a fazer. Um engano comum é pensar que o serviço aos pobres é responsabilidade de outra pessoa. Ellen G. White escreveu: “Há por toda a parte, a tendência de substituir o esforço individual pela obra de Organizações. Muitos deixam às Instituições e Organizações a obra de beneficência; eximem-
se do contato com o mundo e seus corações tornam-se frios. Ficam absorvidos consigo mesmos e insensíveis à impressão. Extinguem-se-lhes no coração o amor para com Deus e o homem. (Beneficência Social, p.147) Você, certamente, já ouviu as pessoas dizerem: “pratique o que você prega”; “um pouco menos de sonho e mais ações”.

Essas frases pretendem ser sermões curtos, mas poderosos. A mensagem que eles parecem transmitir é que o caminho para impactar a humanidade está no âmbito da ação. Por ser de autoria humana, elas nos informam que essa é a exigência do ser humano a nós. Eles estão realmente dizendo: “se você quiser me alcançar, essa é a língua que eu entendo”. Muitos de nós tentamos fazer o que é conveniente e mais fácil. Estamos mais atraídos por aquilo que constitui um fim em si mesmo, que nos beneficia como indivíduos. Porém, com essa atitude, os marginalizados não são atendidos adequadamente.

Eric Harvey e Steve Ventura, no livro “Faça o que diz”, de forma sucinta, apreendem como viver uma vida de integridade.
Eles declaram alguns princípios simples, mas muito poderosos. Veja:
1. “As palavras para se viver são apenas palavras, a menos que você realmente viva por elas”.
2. “Você é o que você faz”.
3. “Tudo que você faz conta”.
4. “A regra de ouro ainda é ouro puro. Trate as pessoas como você gostaria de ser tratado.”

Há muitos estudos feitos em comunidades cristãs que fazem uma revelação impressionante: muitos cristãos não vivem o que professam. Os estudos mostram pouca correlação entre as diretrizes bíblicas e a vida cristã. Esta situação milita contra o evangelho. Ela confunde os de fora. Os cristãos falam sobre amor, mas carregam armas. Eles falam sobre amor, mas vivem para si mesmos. O mundo está confuso. É por isso que sinto falta de Mahatma Gandhi, o pai da nação indiana, que certa vez
alegou: “se os cristãos vivessem como Jesus viveu, eles teriam convertido o mundo”. Que desafio revelador o do nosso irmão hindu!

Em uma pequena cidade chamada Naim, uma mulher perdeu seu único filho. Esta foi mais uma tragédia que a atingiu após ter perdido o marido pouco antes. É como se a vida tivesse chegado ao fim. Sua única esperança se foi. Veja Lucas 7: 11-18.

Jesus estava vindo para a cidade. A procissão do enterro se aproximou do portão para sair da cidade. Quando Jesus viu a procissão, não observou simplesmente mais um grupo indo para o local do enterro. Teve interesse pessoal no que viu. Na multidão de pranteadores, Ele identificou aquela senhora. Essa, sem dúvida, é uma das maiores demonstrações de sensibilidade para com os necessitados. Deus se identifica com os necessitados. Com Jesus Cristo, os necessitados não estão perdidos na multidão. Portanto, os olhos de Jesus pousaram sobre a senhora. E, sem hesitação, Ele caminhou em direção a senhora e pediu: “Mulher, para de chorar”. Palavras de esperança, palavras de conforto. Ele foi também além das palavras. Estendeu a mão para os carregadores do caixão e trouxe o menino de volta à vida. Quero que você tente imaginar a expressão da mulher ao ver Jesus devolver a vida ao seu filho. Quero que você tente imaginar a expressão da mulher,
quando Jesus ressuscitou o menino e disse: “Mulher, eis aí o teu filho”. Vou dizer-lhe uma coisa: mesmo que esse filho morresse depois, porque esta não era a ressurreição para a eternidade, a fé da mulher em Deus permaneceria, porque Jesus ia além das palavras de esperança.

Ele mostrava esperança em ação. Isso é o que Deus está pedindo que nós façamos hoje. Temos maravilhosas palavras de esperança, grandes promessas, mas Deus nos chama para viver a esperança, para mostrar a esperança, para produzir esperança, para que o amor de Deus seja real para o mundo.

“Pratique o que você prega”.
“Ações falam mais alto que as palavras”.
“Falar é fácil”.
“Mostre-me, não me diga apenas”.
“Um pouco menos de conversa e mais ações”.

Essas frases são curtas, mas poderosas. São o caminho para impactar à ação. Jesus fez-se pecado para salvar a raça humana. É necessário transformar belos discursos em atitudes transformadoras.

PARA DISCUTIR

1. Se todas as boas intenções se tornassem realmente em ações, o mundo seria um lugar diferente. O que ainda falta para colocarmos nossas intensões em prática?
2. O que passa por nossa cabeça quando vemos alguém em situação de necessidade?

Versos estudados nesta lição:
Lucas 7:11-18

Pr. Galberi Matos
Distrital - Missão Nordeste