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Lição de PG nº 7 |15/02| Economia inútil

"Então veio outro servo e disse: 'Senhor, aqui está a tua mina; eu a conservei guardada num pedaço de pano'." Lucas 19:20 Economia, num sentido mais prático, significa guardar. Talvez, encontrar um sentido negativo para esse conceito seja no mínimo desafiador. Porém, a parábola em questão reprova de forma enfática um ato que denomino “economia […]


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"Então veio outro servo e disse: 'Senhor, aqui está a tua mina; eu a conservei guardada num pedaço de pano'." Lucas 19:20

Economia, num sentido mais prático, significa guardar. Talvez, encontrar um sentido negativo para esse conceito seja no mínimo desafiador. Porém, a parábola em questão reprova de forma enfática um ato que denomino “economia inútil”. Não se pode negar o valor do senso de responsabilidade financeira para qual a geração atual tem virado as costas.

Sem dúvida, as coleções de fracassos nas finanças das famílias modernas se dão por que conceitos básicos de economia não são levados em conta. Portanto, não é desse tipo de economia que estamos falando, e sim de uma mordomia que é reduzida não só a falta de ousadia, mas também de responsabilidade, pois não podemos confundir responsabilidade com estagnação.

Nessa parábola notamos algumas nuances especiais, primeiro na vida do proprietário:

• Ele confiava. Na sua ausência, ele queria o que era seu em mãos como as suas.

• Ele respeitou as competências, sem exigir mais do que cada um podia dar.

• Sua mensagem era clara. Não foi pedido que eles fizessem um papel de cofre, mas de negociadores.

O conceito de economia e mordomia se entrelaçam em alguns pontos, porém em outros divergem acentuadamente. Há momentos onde o ecônomo dirá: “guardar é prudência” e o mordomo dirá: “multiplicar é a ordem”. Isso nasce do senso de que somos mordomos do Deus Eterno e que seja com nossos talentos, recursos entre outras coisas, devemos agir de forma empreendedora. Se as múltiplas coisas que Deus lhe confiou não se multiplicam para abençoar, revise seus conceitos, pois o recado da parábola é simples: Deus espera mais, pois não nos chamou para menos. O erro do suposto ato de economia da história é que ele subestimou o potencial.

1.Ao analisar a parábola, que sentimento lhe vem à mente, ao perceber o profundo grau de confiança que Deus tem em você?

2. Por que o ato de guardar foi reprovado pelo senhor de todas aquelas posses?

Não devemos de forma precipitada concluir que a parábola nos instiga a agir de forma impensada com respeito a diversos aspectos da vida, mas, que Deus considera a economia inútil quando, em nome do comodismo, não avançamos. Pois às vezes a linha que separa mesquinhez de economia é tênue. Então, concernente aos talentos, dons e recursos que Deus nos deu, eles devem ser tratados com responsabilidade digna de quem vai prestar contas a Deus porém, com uma ousadia de quem sabe que Ele nos capacitou para além da onde a zona de conforto quer nos manter. Um dos tesouros dessa parábola é que se Deus espera mais, é porque Ele está disposto a nos levar além, e negligenciar isso é ofensivo a Ele.

PRA NÃO ESQUECER

A nossa mordomia só será plenamente eficaz quando entendermos que somos apenas administradores dos bens e não dono.