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Lição de PG nº 52 |25/12|A purificação do santuário parte II

TEXTO BÍBLICO “Ele me disse: até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” - Daniel 8:14 O capítulo 9 do livro de Daniel, oferece a chave fundamental para compreender toda a profecia do capítulo 8. O personagem central é o Messias. Uma obra contínua é realizada por Ele, de erradicação […]


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TEXTO BÍBLICO

“Ele me disse: até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” - Daniel 8:14

O capítulo 9 do livro de Daniel, oferece a chave fundamental para compreender toda a profecia do capítulo 8. O personagem central é o Messias. Uma obra contínua é realizada por Ele, de erradicação do pecado e purificação do Santuário (Daniel 9:24-27). Daniel 8 e 9, iniciam com o segundo reino (Medo-Persa), com um ciclo paralelo aos 2.300 dias proféticos - a profecia das setenta semanas ou os 490 dias proféticos. Com isso os acontecimentos do capítulo 9, ajudam a entender a ordem Divina (Daniel 9:23,24) e a visão relativa aos 2.300 dias proféticos (Daniel 9:23; cf. 8:26,27).

Segundo o livro de Hebreus, sem a obra expiatória de Cristo não poderia ser possível a purificação dos pecadores e do Santuário Celestial.

A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO E O FINAL DOS 2.300 ANOS - Existe um propósito primordial, Daniel tem o propósito de nos dar a conhecer a atuação do Reino ou Governo de Deus na história da humanidade. Ele nos assegura que, passe o que passar, tudo está sob controle de Deus e do Messias. O Messias trará o que nos faz falta: o perdão, a justiça eterna e o Reino.

UMA ADVERTÊNCIA - O Santuário no Céu é o próprio centro da obra de Cristo, em favor dos homens. Ele diz respeito a cada alma que vive na Terra. Abre ante nossos olhos o plano da redenção, conduzindo-nos através do tempo ao próprio fim, e revelando o triunfante resultado da controvérsia entre justiça e pecado. É da máxima importância que todos investiguem inteiramente esses assuntos, e sejam capazes de dar a cada um que lhes peça, a razão para a esperança que neles há.

Deve-se notar que o impulso de toda visão apocalíptica no livro de Daniel, se move para o mesmo grande clímax. No capítulo 2, o grande clímax é alcançado com a chegada da pedra cortada sem auxílio de mão humana, que quebra a estátua inteira em pedaços e enche toda terra. O próprio Deus estabelece um reino que nunca será destruído, nem Sua soberania será deixada para outro povo.

No capítulo 7, o ataque do chifre contra o povo de Deus é seguido por um julgamento e investigação celestial em favor dos santos. Com base nesse julgamento, o povo de Deus se torna o destinatário de Seu reino (verso 14) e possuirão para todo o sempre (verso 18). Embora o julgamento seja em favor dos santos (verso 22), o subproduto é o fim do domínio do chifre pequeno (versos 26 e 27).

Assim, o grande clímax do livro de Daniel não é o julgamento, por mais importante que seja, é a redenção dos santos e a restauração do Reino Eterno.

Todo o livro de Daniel, com o capítulo 8 ocupando um lugar chave, encontra seu clímax final na ressurreição do fiel povo de Deus. Nesse momento, um novo ciclo de existência começa para o povo de Deus. O pecado e a morte são vencidos uma vez por todas. Finalmente, o velho se foi e o novo chegou. Esse novo terá duração eterna, assim como todo aquele que tem o nome no Livro da Vida e do Cordeiro.

Pausa para Discussão

1. O que você sente, ao saber que Deus está trabalhando de modo incansável para que o pecado finalmente seja erradicado do universo?

2. Você acha que o pecado produz culpa em todos que o pratica?

3. Você já viveu num ambiente cheio de injustiça, maldade e dor? Conte como se sentiu e se tentou fazer algo pra mudar aquele ambiente.