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Lição de PG nº 49 |04/12|Chifre pequeno - poder e influência

TEXTO BÍBLICO “De um dos chifres saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte...”  -  Daniel 8:9-10 Os animais que aparecem no capítulo 8 de Daniel, eram usados no serviço do Santuário. O carneiro era usado no serviço diário, e o bode era usado no serviço anual do Santuário terrestre. O anjo explica a […]


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TEXTO BÍBLICO

“De um dos chifres saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte...”  -  Daniel 8:9-10

Os animais que aparecem no capítulo 8 de Daniel, eram usados no serviço do Santuário. O carneiro era usado no serviço diário, e o bode era usado no serviço anual do Santuário terrestre. O anjo explica a Daniel que aquele carneiro com dois chifres eram os reis da Média e da Pérsia (Daniel 8:3-20). O chifre mais alto, indicava que um dos dois poderes desta dupla monarquia, a Pérsia, seria mais forte que o outro reino, a Média. Os Medos-Persas conquistaram os outros reinos a seu redor. Ciro conquistou a Lídia (547 a.C.) e a Babilônia (539 a.C.). Cambises estendeu seus domínios pelo sul até o Egito e a Núbia (525 a.C.). Dario Histaspes foi para o norte contra os Escitas (515 a.C.).

Um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão e representava os gregos (Daniel 8:5). O chifre grande entre os olhos é o primeiro rei, Alexandre, o Grande (Daniel 8:21). Os Gregos venceram os Medos-Persas na batalha de Arbela (331 a.C.). Pouco tempo depois, morreu Alexandre, o Grande (323 a.C.) e seu reino foi repartido entre os seus quatro principais generais (Daniel 8:22). Vinte anos depois, o reino de Lisímaco foi eliminado e absorvido pelos Selêucidas. As três divisões restantes, com o tempo foram absorvidas pelo Império Romano.

Apareceu um novo poder cuja aparência e atividade nos lembra o chifre pequeno. Identificado como Roma em suas duas fases: IMPERIAL e PAPAL. Três pontos fundamentais tornou possível a criação do sistema papal: primeiro, a deificação do imperador, produzindo o culto imperial que fazia se submeter a todos; segundo, o título de soberano pontífice ou Pontíficex Maximus com tudo o que isto implica de união, de trono e altar; terceiro, a perseguição religiosa, ou o emprego do exército ou da guerra para destruir a qualquer que se interpusera nos objetivos imperialistas e de domínio mundial.

O chifre proferiu palavras arrogantes contra o Altíssimo e cuidaria de mudar os tempos, a Lei e o Santuário (Daniel 7:8, 20, 25). De modo semelhante à Torre de Babel, o chifre pequeno cresceu até atingir o exército dos céus, e se engrandeceu (Daniel 8:10, 11, 25). O intento de usurpar a Deus, se deu em dois níveis: primeiro, assumiu as prerrogativas do “Príncipe do Exército” que é Cristo (Daniel 8:11) e igual ao chifre pequeno do capítulo 7, tirou dele o sacrifício diário. O sacrifício simboliza a contínua mediação de Cristo e Sua fiel presença entre Seu povo (Êxodo 29:42-46).

Segundo, o chifre pequeno desprezou a Lei e deitou por terra a verdade. Literalmente, pisou a “verdade” (em hebraíco, emeth). No hebraico a verdade é uma ação concreta de obediência a Deus e representa tudo o que seja de acordo com a lei. O chifre pequeno anulou a lei e a observância aos mandamentos. A palavra emeth, deriva da raiz aman, que significa obedecer, ser fiel e implica uma referência a uma autoridade superior.

Esse poder teria, também, olhos como de homem. Os olhos são símbolo de lucidez, perspicácia e inteligência. Os olhos são órgãos de informação, são os agentes especiais, instrumentos de informação em mais de 100 países. O chifre também tinha “...boca que fala grandes coisas”. A boca é um órgão de expressão. Dada por meio de circulares, decretos ou editos, eles têm exercido, por séculos, uma influência considerável no mundo. “Falará blasfêmias ou palavras contra o Altíssimo” (Daniel 7:25). “Fará prosperar o engano” (Daniel 8:25). Um Rei orgulhoso entendido em enigmas (Daniel 8:23). “Se engrandece contra o Príncipe dos Exércitos” (Daniel 8:11). “Se levanta contra o Príncipe dos príncipes” (Daniel 8:25).

Pausa para Discussão

1. Você sente, pensa e vê a necessidade que há de sermos fiéis a Deus e aos Seus mandamentos?

2. Depois de conhecer o que acontecerá com as pessoas que se rebelam contra Deus, que argumento você poderia usar para tentar salvar alguém que não teme o Senhor?