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Lição de PG nº 47 |20/11| O juízo: a essência da visão

TEXTO BÍBLICO “Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou... e se abriram os livros”   -  Daniel 7:9-10 Enquanto Daniel observava o domínio do chifre pequeno, em visão, percebeu o estabelecimento do tribunal no Céu (Daniel 7:9-10). O juízo implica uma investigação antecipada. As palavras de abertura apresentam […]


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TEXTO BÍBLICO

“Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou... e se abriram os livros”   -  Daniel 7:9-10

Enquanto Daniel observava o domínio do chifre pequeno, em visão, percebeu o estabelecimento do tribunal no Céu (Daniel 7:9-10). O juízo implica uma investigação antecipada. As palavras de abertura apresentam uma pluralidade de tronos, mas a atenção é imediatamente direcionada para um grande trono, no qual o próprio Deus toma Seu lugar. Ele é o Ancião de Dias. Seu trono resplandecia como fogo e as rodas estavam envoltas em chamas.

O fogo não representa, apenas, a manifestação ofuscantemente brilhante, do esplendor de Deus, mas, o calor feroz do seu julgamento sobre o pecado e sobre todos aqueles que se opõem à Sua autoridade suprema. Miríades de miríades, ou seja, centenas de milhões de seres celestiais aguardavam o julgamento. Mas, esta cena não é um tribunal de julgamento da besta apenas, mas todo professo seguidor de Jesus.

De acordo com verso 11, a besta blasfema contra o homem e Deus até o momento em que ela é arrastada perante o tribunal celestial. Então, de repente, sua boca é interrompida quando sua vida física é tomada e seu corpo consignado às chamas do julgamento. Os remanescentes das potências mundiais também serão julgados, mas a eles foi permitido viver por um período breve de tempo.

A expressão “como um filho do homem”, identifica a aparência deste governante final do mundo, não apenas como um homem, em contraste com os animais (os quatro impérios do mundo), mas como o Soberano celestial encarnado. Durante o seu ministério terreno, o Senhor Jesus Cristo manteve essa mesma ênfase em Sua natureza encarnada. Ele era o verdadeiro homem tanto quanto o verdadeiro Deus. Ele, constantemente, se referia a Si mesmo como “o Filho do Homem”.

Nada poderia ser mais claro do que o próprio Jesus considerar Daniel 7:13, como preditor de Si mesmo e de que os dois elementos “como um Filho do Homem” e “com as nuvens do céu” se combinaram para constituir um título messiânico. É bem verdade que os “santos” (literalmente, os santos do Altíssimo), devem compartilhar o triunfo eterno de seu Senhor conquistador (verso 22) e que no reino eternal eles terão domínio.

O messiânico Filho do Homem é levado perante o trono do Ancião dos Dias para ser premiado com a coroa do domínio universal (verso 13-14). Isso se refere, não à Sua inerente soberania sobre o universo como Deus, mas a Sua nomeação como Senhor absoluto e Juiz, em virtude de Seu ministério expiatório, que alcançou uma vida sem pecado (Isaías 53:9), pagou o preço pela redenção do homem (Isaías 53:5-6), e foi justificado por Sua ressurreição corporal como juiz de toda a raça humana (Atos 17:31; Romanos 2:16). Assim, também, a ascensão dEle ao Céu, significa que será entronizado em glória (Salmos 110:1; Atos 2:34-36), até que todos os Seus inimigos tenham sido subjugados.

A universalidade do governo do Filho do Homem é enfatizada no verso 14: “Foi-lhe dada autoridade, glória e poder soberano; todos os povos, nações e homens de todas as línguas o adoravam”. Cristo é a fonte suprema do poder político na terra, depois que Seu reino terreno for estabelecido; e todos os humanos, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, origem étnica ou idioma, adorarão e servirão a Ele. “Seu domínio” (em contraste com o poder efêmero dos primeiros quatro reinos) “é um domínio eterno que não passará, e Seu reino é um que nunca será destruído”.

O resultado da história humana será um retorno da raça de Adão, sob o domínio do divino Filho do Homem, para amar, obedecer e sujeitar-se à soberania de Deus, nunca mais para se afastar dEle.

Pausa para Discussão

1. Que sentimento nasce em seu coração ao saber que Deus é o juiz que julgará todas as coisas?

2. O que passa em sua mente, ao saber que temos alguém que se fez humano, entende nossas lutas, sofrimentos, dor e nos representa no Céu?