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Lição de PG nº 45 |08/11 | Cristo é tudo

TEXTO BÍBLICO "Eu sou o Alfa e o ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo poderoso." Apocalipse 1:8 Em vários textos bíblicos, Jesus é apresentado com títulos diferentes, que atendem cada uma das nossas necessidades. Ele é o “Pão da vida” (João 6:35) para o […]


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TEXTO BÍBLICO

"Eu sou o Alfa e o ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo poderoso." Apocalipse 1:8

Em vários textos bíblicos, Jesus é apresentado com títulos diferentes, que atendem cada uma das nossas necessidades. Ele é o “Pão da vida” (João 6:35) para o faminto, Ele é o “Príncipe da paz” (Isaías 9:6) para aquele que está em crise, etc. Em Apocalipse não é diferente, Jesus recebe vários títulos ao longo do livro. Esses títulos nos fazem entender os diversos aspectos do ministério de Jesus por seu povo. Mas uma das apresentações mais extraordinárias de Jesus no Apocalipse, é feita na carta às sete igrejas (Capítulos 2 e 3). Como adventistas, nós usamos o método historicista para interpretar as profecias apocalípticas. Esse método de interpretação diz que a maneira correta de interpretar as profecias é entender que elas se cumprem ao longo da História, a partir do momento em que o profeta tem a visão e a torna pública. Sendo assim, muitas profecias ainda estão se cumprindo ou irão se cumprir. A profecia nada mais é do que a história dita de antemão. Isso quer dizer que a carta às sete igrejas não é apenas uma mensagem endereçada às igrejas que estavam em sete cidades diferentes, próximas à ilha de Patmos.

As sete mensagens de Apocalipse 2 e 3 são também profecias preditivas dos sete períodos sucessivos da história cristã, desde os dias de João até a segunda vinda de Cristo. Jesus se apresenta a cada igreja por meio de características adequadas a situação em que cada uma delas se encontra e aos problemas específicos enfrentados por elas ao longo dos períodos históricos. Em outras palavras, o Cristo ressuscitado é a solução para cada problema presente nas igrejas ontem, hoje e até o fim da nossa peregrinação.

Observe como isso acontece nas cartas às sete igrejas:

Éfeso: Esta igreja perdeu seu primeiro amor. Jesus se apresenta a esta igreja como aquele que “tem as sete estrelas em sua mão direita e que anda no meio dos sete castiçais de ouro” (2:1). Isso quer dizer que só a presença íntima de Jesus pode revitalizar e trazer novamente o vigor espiritual perdido. Esmirna: Para os cristãos que sofrem uma terrível perseguição em Esmirna, Jesus se apresenta apropriadamente como alguém que uma vez foi morto e voltou à vida (2:8). Jesus garante que Ele mesmo experimentou o que eles estão passando agora. Ele lhes dá uma promessa de ressurreição (2:10-11), isso era tudo o que eles precisavam ouvir. Pérgamo: Esta igreja enfrenta problemas externos e internos: perseguição de fora e falsos mestres dentro da igreja. Jesus vem a esta igreja com uma "espada afiada de dois gumes". Ele fará guerra primeiro contra seus perseguidores (2:13). Então, com a espada da boca, que é a palavra de Deus, julgará os falsos mestres que estão no meio deles (2:16). Tiatira: É uma igreja dividida. Alguns crentes ainda são fiéis, enquanto outros são levados à apostasia por influências sedutoras que vêm de dentro da igreja. Jesus se apresenta a esta igreja como Aquele que tem olhos penetrantes, capazes de examinar mentes e corações (2:23), pés de bronze polido que simboliza estabilidade, sem compromisso com o erro e heresias. Sardes: Esta é uma igreja espiritualmente morta; até mesmo um pequeno número daqueles que permaneceram fiéis estão prestes a morrer (3:2). Jesus vem a essa igreja com “os sete espíritos de Deus”. A única esperança desta igreja sem vida está no despertar que o Espírito Santo pode dar. Só Ele é capaz de revitalizá-la e trazê-la de volta à vida. Filadélfia: A igreja de Filadélfia tem pouca força para cumprir a missão (3:8). Jesus vem até ela como Aquele que tem poder para abrir a porta da salvação que ninguém pode fechar novamente. Laodicéia: Laodicéia está em tão má condição que Jesus não tem nada de bom a dizer. Para esta igreja morna e autossuficiente, Jesus vem como a testemunha fiel e verdadeira. Seu testemunho penetrante expõe a verdadeira condição desta igreja. Embora ela seja morna e indiferente, Cristo ainda a ama, e sua única esperança é que seu poder criativo extraia algo do nada (3:14-18).

PARA DISCUTIR

  1. Sua igreja enfrenta algum problema descrito nas cartas às sete igrejas? quais?

2.  Como posso mostrar que deus se importa com as pessoas?

Como está sua vida e a vida da sua igreja? As cartas às sete igrejas mostram que Jesus é a solução para todos os problemas e desafios que estejamos enfrentando ou iremos a enfrentar. Confie nEle e peça que Ele ajude você a solucionar cada um dos seus problemas.

PRA NÃO ESQUECER

"Jesus nos conhece individualmente, e comove-se ante nossas fraquezas. Conhece-nos a todos por nome. Sabe até a casa em que moramos, o nome de cada um dos moradores." Ellen White - O Desejado de Todas as Nações, pág. 339