Lição de PG nº 43 |23/10|Um poderoso reconhece o todo poderoso
TEXTO BÍBLICO “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” - Daniel 4:37-5:1 O capítulo 4, registra o testemunho da conversão do rei do império mais poderoso da profecia bíblica (leia […]
TEXTO BÍBLICO
“Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” - Daniel 4:37-5:1
O capítulo 4, registra o testemunho da conversão do rei do império mais poderoso da profecia bíblica (leia Ezequiel 26:7), o segundo sonho de Nabucodonosor e seu terceiro encontro milagroso com o Deus de Israel. O material escrito descreve a loucura do rei. O propósito da carta é falar da grandeza e poder do “Altíssimo Deus” (o Deus de Israel) que haviam sido manifestados na vida de Nabucodonosor. Em resposta, ele louvou ao Senhor por Sua grandeza, poder e soberania.
Os atos milagrosos de Deus incluíram um sonho revelado e interpretado (cap. 2), três homens libertos de uma fornalha ardente (cap. 3) e a remoção e restauração da sanidade de Nabucodonosor e seu reino (cap. 4). Estes eram, de fato, milagres “grandes” e “poderosos”.
Por fim, Nabucodonosor havia percebido que o Senhor, não ele mesmo ou os deuses da Babilônia, era soberano. O rei era agora um homem idoso e devia estar ciente de que logo a morte chegaria e, portanto, o fim do seu reinado. No entanto, ele reconheceu que o reino de Deus é eterno e perdura de geração em geração. Nos lábios de um monarca pagão, essas afirmações sobre o Deus de Israel são verdadeiramente incríveis! No entanto, é compreensível, considerando as muitas maneiras pelas quais o Senhor havia demonstrado Sua realidade e poder para Nabucodonosor e o constante testemunho de Daniel no tribunal.
Nabucodonosor, teve um sonho, que o espantou e lhe perturbou a mente (Daniel 4:4-5). Como aconteceu anteriormente, ele convocou os magos, encantadores, caldeus e feiticeiros, e lhes contou o sonho; mas não lhe fizeram saber a sua interpretação (Daniel 4:7). O sonho de Daniel 4 era uma advertência e um conselho para se humilhar e reconhecer que, acima da vontade e poder humanos, está Aquele que governa e rege todas as coisas. Daniel aconselhou ao rei a se humilhar, a viver uma vida amorável e servindo a seus semelhantes, a redimir seus pecados com justiça, caso contrário: “serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer” (Daniel 4:25).
O rei foi teimoso e obstinado e cumpriu-se a profecia. Imediatamente, a sentença horrível foi executada: Nabucodonosor caiu sob a estranha ilusão e começou a agir como um animal. Devido a esse comportamento bizarro, ele passou a conviver longe das pessoas. Ele vivia ao ar livre, com os animais, comeu grama como gado e ficou exposto ao clima. Seu cabelo ficou emaranhado e grosso e parecia penas de águia; suas unhas, nunca cortadas, tornaram-se como garras. É irônico que o rei, que se sentia superior aos outros homens, tivesse agora afundado a um nível subumano.
Por sete anos, o rei continuou nessa condição até que finalmente caiu em si, arrependeu-se de seu orgulho e reconheceu que Deus era soberano sobre os assuntos dos homens.
O outrora orgulhoso rei, tinha-se tornado um humilde filho de Deus; o governante tirano e opressor, tornara-se um rei sábio e compassivo. Nabucodonosor tinha afinal aprendido a lição que todos os reis precisam aprender — de que a verdadeira grandeza consiste na verdadeira bondade. Ele reconheceu a Jeová como o Deus vivo, dizendo: “Eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do Céu, porque todas as Suas obras são verdadeiras, e os Seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” (Daniel 4:37).
“O propósito de Deus de que o maior reino do mundo mostrasse o Seu louvor, estava agora cumprido. Esta proclamação pública, em que Nabucodonosor reconhecia a misericórdia, bondade e autoridade de Deus, foi o último ato de sua vida registrado na história sacra” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 521).
Pausa para Discussão
1. Qual é o ser que tem governado sua vida?
2. Você é ou conhece alguém dominado pela soberba ou o orgulho?
3. Você costuma amar as coisas e utilizar as pessoas? Reflita.