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Lição de PG nº 42 | 18/10 | Um feliz sábado

TEXTO BÍBLICO: "Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no reino e na perseverança, em Jesus, estava na ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus." Apocalipse 1:9 Era comum na introdução das cartas escritas no tempo do Apostolo João, o escritor apresentar os seus títulos ou […]


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TEXTO BÍBLICO:

"Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no reino e na perseverança, em Jesus, estava na ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus." Apocalipse 1:9

Era comum na introdução das cartas escritas no tempo do Apostolo João, o escritor apresentar os seus títulos ou atributos. Isso servia para abalizar ou dar respaldo ao que seria escrito em seguida. Os escritores da época faziam algo mais ou menos assim: Eu, Antipas, Juiz... ou eu, Narciso, filósofo... João, no entanto, para apresentar seu direito de escrever o livro e dar suas credenciais não diz: Eu, João, um dos 12 discípulos, ou eu, João, um dos três mais próximos de Cristo. Ele diz simplesmente: “Eu, João, irmão e companheiro vosso”. Sua credencial é ser “irmão e companheiro”, pois só o vínculo de irmandade nos dá direito de chegar ao coração das pessoas.

Imagino que ao chegar a igreja aos sábados você diga algo mais ou menos assim às pessoas que encontra: “Feliz sábado irmão(ã)!”. Será que o fato de nos tratarmos como irmãos e irmãs, nos dá o direito de chegar ao coração das pessoas? A resposta é um sonoro não! O Apóstolo João não usa o termo “irmão vosso” de maneira relapsa, ele dá o motivo para sentir-se verdadeiramente irmão dos crentes. Permita-me fazer uma tradução livre do verso 9, para uma melhor compreensão. Era como se João dissesse: “Eu, João, não sou irmão de porta de igreja.

Tenho o direito de considerar-me irmão vosso pois compartilho do vosso sofrimento, da vossa expectativa pelo reino e da vossa perseverança, em Jesus”. Esse é o verdadeiro vinculo de irmandade. Às vezes, nos tratamos como irmãos, mas não conhecemos as dores e sofrimentos do outro. Esse é um dos aspectos importantes da vida de um Pequeno Grupo, precisamos ser irmãos no cuidado, companheirismo e vínculo de uns para com os outros. Se não tivermos isso, não somos irmãos no sentido bíblico. Precisamos admitir que a igreja não propicia um ambiente ideal para o conhecimento e cuidado mútuo, mas o Pequeno Grupo sim.

As reuniões na igreja têm um lugar essencial na celebração da vida cristã, mas concordo com o escritor John Stott, ao afirmar que “a tendência (da igreja) é ser mais agregação do que congregação – agregação de pessoas desconectadas. Quanto mais as igrejas crescem, menos os indivíduos que as compõem conhecem os outros ou se importam com eles. Na verdade, as multidões podem de fato perpetuar a solidão, em vez de curá-la. Há uma necessidade, de que as congregações se dividam em pequenos grupos, como se imagina que as igrejas nos lares eram nos dias do Novo Testamento”. (A Igreja Autêntica, Pág. 84)

PERGUNTAS PARA DISCUTIR

  1. O que significa vida em comunidade para você?

2.  O que podemos fazer para melhorar esse aspecto da vida em comunidade?

Certo dia, visitei um PG e perguntei se alguém ali tinha um bom motivo para gostar de estar no PG. Uma jovem levantou a mão e disse: “Pastor, há algumas semanas meu aniversário foi em uma sexta feira. Deveria ser um dia feliz, mas a princípio foi terrível, pois ninguém da minha família lembrou que era o meu aniversário. Ao final do dia, quando percebi que havia sido esquecida, não tive vontade de ir à reunião do PG, estava extremamente desanimada, mas em seguida decidi ir. Ao final da reunião, todos os membros do meu PG colocaram chapéus de aniversário e com um delicioso bolo cantaram parabéns para mim. Como não vou amar um PG que cuida de mim melhor que minha própria família?” Que lindo, não? Imagino que esse PG tem todo o direito de dizer: “Feliz sábado IRMÃOS!”

PRA NÃO ESQUECER:

"Todos os verdadeiros filhos de Deus revelarão ao mundo sua união com Cristo e com seus irmãos, aqueles em cujo coração Cristo habita, produzirão os frutos do amor fraternal. Compreenderão que, como membros da família de Deus, acham-se comprometidos a cultivar, nutrir e perpetuar o amor e o companheirismo cristãos em espírito, palavras e ações." Ellen White, Filhos e filhas de Deus, pág. 293.

Pr. Josanan Alves