Lição de PG nº 4 - 25 de janeiro - É ruim ser bom?
“Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? Ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? ” Mateus 25:37-39. DA Soteriologia, estudo […]
“Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? Ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? ” Mateus 25:37-39.
DA Soteriologia, estudo da
salvação, está mais que definida ao longo das Escrituras. Seja no Antigo ou no
Novo Testamento, a graça é só a graça (Efésios 2:8), não é protagonista na
salvação do homem, e nesse caso, as obras não são coadjuvantes. Porém, o ser humano
tem a dificuldade em manter-se no equilíbrio e corre para os extremos. Um deles
é o quase desprezo a piedade prática, fazendo pensar que “é ruim ser bom”. As
obras, na verdade, só são um problema quando estão no lugar errado. Vale
lembrar que um coração, no qual a graça atua, sempre será portador de graça
para os que o cercam. Na parábola citada pelo texto bíblico, as obras ganham um
protagonismo não salvífico mas, relevante no “Dia Final”.
Essa parábola de Cristo é no mínimo um contraponto para os que defendem uma operosidade na vida cristã. Sem dúvida, os que estarão à direita de Cristo naquele dia serão os que aceitaram Sua graça redentora. Isso não pode ser contestado, porém, o efeito da graça na vida deles foi uma vida comprometida em aliviar a dor do próximo. Interessante é que eles não sabiam de sua piedade, quando expressa a surpresa do “quando” (Vs. 37), por isso, eu diria que é no mínimo perigoso o pensamento de que o cristianismo pode se resumir a aspectos filosóficos. Um dos tesouros dessa parábola é que ela confronta o comodismo dos que querem esconder a sua indiferença atrás de uma teologia.
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO
A)
Por que no juízo há uma pergunta sobre obras e não sobre graça?
B) Nós já temos um ministério para aliviar a dor de alguém ou de um grupo
específico? Que tal o nosso PG escolher um?
CONCLUSÃO
Esse estudo não é para colocar a graça em cheque, mas ele tem o intuito de questionar se realmente aceitamos a graça de forma que ela impacte a nossa vida, pois a genuína salvação nos levará ao serviço. A sentença, “...Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34), foi pronunciada aos que escolheram não resistir a graça e consequentemente, ao apelo para o serviço.
FRASE DE EFEITO
A graça leva ao agir com graça!
Autor: Pr. Paulo Correia - Ministerial Associação Pernambucana