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Lição de PG nº 4 |24/01| O Verbo se fez carne

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João 1:14 Quantas barreiras inimagináveis Cristo precisou romper para restaurar o homem. O plano da redenção não foi algo efetivado a distância, mas houve um envolvimento direto de […]


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“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João 1:14

Quantas barreiras inimagináveis Cristo precisou romper para restaurar o homem. O plano da redenção não foi algo efetivado a distância, mas houve um envolvimento direto de Cristo e o primeiro passo visível ao homem foi a encarnação de Cristo. Não se tratava de um disfarce ou um faz de conta. “Ele soube o que significa ter fome, sede e cansaço. Foi sustentado pelo alimento e restaurado pelo sono. Foi estrangeiro e peregrino na Terra — estava no mundo, mas não era do mundo; foi tentado e provado como o são os homens e mulheres de hoje, vivendo, contudo, uma vida sem pecado. Compassivo, compreensivo e terno, sempre gentil para com os outros, Ele representava o caráter de Deus”  (EGW, Atos dos Apóstolos, p. 264).

A verdade bíblica da encarnação do Verbo é apaixonante. Pensar que Deus, o Deus Eterno, se fez homem como todos os homens, por amor a cada um de nós, faz com que o temor e a reverência nos invadam. Nossa mente jamais será capaz de compreender tal profundidade. Sim, o amor de Cristo vai além de todo entendimento (Efésios 3:19). “Nossa finitude se amedronta diante do infinito” (Eguinaldo Hélio de Souza).

A encarnação de Cristo era imprescindível por algumas razões:

1.  Ele precisava vencer onde Adão falhou: “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante” (I Coríntios 15:45). Ele deveria obedecer como homem, sem vantagens sobre o primeiro Adão, então, por isso: “E o Verbo se fez carne” (João 14:1).

2.  “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:2). A morte era uma terminologia não existente no vocabulário divino que só se tornou possível com a encarnação.

     O Céu não fez economia quando o assunto era a nossa salvação, Deus se tornou homem, o que ganhamos com isto?

a) Senso de valorização. Fomos avaliados na vida do Filho de Deus. Que golpe na crise de auto estima!

b) Consciência da grandeza do amor de Deus. Por mais que a cruz seja o ápice desse amor, o nascimento de Cristo é, sem dúvida, algo admirável.

c) Senso de comprometimento divino. Deus foi longe para te trazer para mais perto.

“O Verbo Se fez carne e habitou entre nós. Não podemos avaliar que profundo interesse Ele tem pela família humana. Ele conhece o valor de cada pessoa. Que tristeza O oprimia ao ver a herança que Ele comprou encantada com as invenções de Satanás!” (E.G.W – CM 85.1).

Com certeza, o ato de Cristo se fazer homem foi um ato de amor imensurável, deve ser alvo de um olhar especial e não deve ficar à margem dos grandes temas bíblicos, mas devemos lembrar: “Nascera Cristo mil vezes em Belém; se em ti não nasce, estás perdido eternamente” (Mestre Eckhart).

PAUSA PARA DISCUSSÃO

1.  O que a encarnação de Cristo lhe ensina sobre humildade?

2.   O que encarnação de Cristo lhe ensina sobre o amor de Deus?

PARA REFLETIR

"Não podíamos seguir o homem que tínhamos sob os olhos e era-nos necessário imitar a Deus, que para ós era invisível; a fim, pois, de dar ao homem um exemplo e um exemplo visível, Deus fez-se homem". Agostinho de Hipona.