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Lição de PG nº 38 |20/09|Feliz no muito e no pouco

TEXTO BÍBLICO "Não cobiçarás [...] coisa alguma que pertença ao teu próximo." Êxodo 20:17 O décimo mandamento é uma correspondência dos outros nove, pois a cobiça é a raiz da qual o roubo, o assassinato, o adultério, a idolatria e o desrespeito vertiginoso, em todas as suas formas, cresce e se materializa. Não há dúvidas, […]


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TEXTO BÍBLICO

"Não cobiçarás [...] coisa alguma que pertença ao teu próximo." Êxodo 20:17

O décimo mandamento é uma correspondência dos outros nove, pois a cobiça é a raiz da qual o roubo, o assassinato, o adultério, a idolatria e o desrespeito vertiginoso, em todas as suas formas, cresce e se materializa. Não há dúvidas, o décimo mandamento ataca as raízes dos outros nove e motiva ainda muitos outros pecados (Mc 7:20-23). O verbo “cobiçar” (khamad), não se concentra em um ato externo, mas em uma atividade interna, mental, de onde nasce a motivação para os atos externos. Os demais mandamentos levaram em consideração os pecados concretos enquanto que o décimo propôs regulamentar os pensamentos, pecados abstratos.

Essa proibição é fundamental para a experiência humana, pois mostra a essência que se encontra por trás do ato exterior, ou seja, tudo começa no pensamento.

De maneira especial, nos ensina que Deus vê o coração (1 Sm 16: 7; 1 Rs 8:39; 1 Cr 28: 9; Hb 4:13), e está mais preocupado com o ato interior de onde brotam todas as ações. Estabelece o princípio de que os próprios pensamentos de nossos corações estão sob a jurisdição da lei de Deus, que somos tão responsáveis por eles quanto por nossas ações. O pensamento errado e entretido promove um desejo errado, que no seu devido tempo dá origem a uma ação também errada (Pv 4:23; Tg 1:13-15). Um homem pode abster-se do adultério por causa das penalidades sociais e civis que se seguem a tais transgressões, mas, aos olhos do Céu, ele pode ser tão culpado como se realmente tivesse cometido a ação (Mt 5:28). Portanto, este mandamento básico revela a profunda verdade de que sem Cristo somos desamparados, escravos de nossos desejos e paixões naturais. Dentro de nós há uma força, uma vontade que, na graça de Jesus e sob o controle do Espírito Santo, pode reprimir todos os desejos e paixões ilegais (Fp 2:13)

PARA DISCUTIR

  1. Em sua opinião, o que leva as pessoas a atitudes de descontentamento, a ponto de cobiçar o que é do próximo?

2.  Qual perigo que a cobiça pode trazer no que diz respeito à nossa fidelidade a Deus nos dízimos e nas ofertas?

Quando a piedade é acompanhada pelo contentamento, há grande ganho (1 Tm 6:6). Embora pareça estar declarando o que nos é óbvio, o último mandamento não condena o desejo das pessoas de ter coisas razoáveis e adequadas, mas desejar ter as coisas erradas e que pertençam a outros é ruim para o caráter. O que as pessoas ambicionam tem um papel importante a desempenhar em que tipo de sociedade ou família elas estabelecerão. Pessoas capazes de restringir seus desejos, exercendo domínio sobre os pensamentos e atos, são pessoas que contribuem para a comunidade harmoniosa, desenvolvendo a moral de uma sociedade, o respeito coletivo e a ordem social.

PRA NÃO ESQUECER

"Tão cegos são os homens, que chegam a gloriar-se da própria cegueira." Santo Agostinho