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Lição de PG nº 37 - Uma escolha corajosa - 14 de setembro

UMA ESCOLHA CORAJOSA “Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles”. Dn. 1.8 Estamos em meio a um conflito universal que atinge cada ser humano. Não há território neutro. Nossos hábitos, nossa roupa, nossa alimentação, tudo, […]


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UMA ESCOLHA CORAJOSA

“Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles”. Dn. 1.8

Estamos em meio a um conflito universal que atinge cada ser humano. Não há território neutro. Nossos hábitos, nossa roupa, nossa alimentação, tudo, absolutamente tudo, está envolvido. Quando acordamos, já começamos a fazer escolhas: Fazer o desjejum ou não? Tomar banho ou não? Usar esta ou aquela roupa? São escolhas aparentemente mais simples, contudo, elas não são as únicas. Em alguns momentos, as decisões têm um caráter muito mais profundo. Têm a ver com nossos princípios. Foi diante de uma situação como essa que Daniel teve de escolher qual caminho seguir.

O ano era 605 a. C., Jerusalém, capital do Reino de Judá, havia sido invadida pelo exército da Babilônia, comandado por Nabucodonosor. Dessa invasão, alguns nobres jovens judeus foram levados cativos para a terra dos caldeus. O longo caminho, percorrido com as correntes, foi uma boa oportunidade para aqueles jovens repensarem sua vida, seu propósito, sua fé. Afinal, aquela situação fora permitida pelo seu próprio Deus (v.2). Aparentemente, eles haviam perdido tudo: sua história, sua terra, sua esperança.

Assim que chegaram a Babilônia, os jovens hebreus passaram por uma triagem na qual foram observados seu porte físico, aparência, inteligência, conhecimento e capacidade de servir ao rei. Após isso, foram inseridos nas melhores escolas babilônicas para um curso de formação para o serviço do rei, que duraria cerca de três anos. Tal serviço ao rei incluía muitos aspectos intelectuais. Por exemplo: eles precisavam conhecer no mínimo 3 idiomas: o sumeriano (a língua dos textos sagrados), o acadiano (dialeto local) e o aramaico (idioma internacional usado nos negócios). Entretanto, o que estava por trás dessa formação era mais do que o aspecto intelectual, e uma conversão religiosa, espiritual.

O livro de Daniel menciona a mudança de nome de Daniel, Hananias, Misael e Azarias, nomes que testemunhavam do seu Deus, para outros que testemunhavam de deuses daquela região. Até mesmo a refeição possuía um aspecto religioso. O próprio rei, considerado deus na terra pelos babilônios, determinava o cardápio (v.5), como se ele fosse o provedor do alimento.

É diante dessa forte tentativa de convertê-los ao paganismo que Daniel faz a sua escolha. Assim como o rei determinou o cardápio, Daniel decidiu não se contaminar com as especiarias. Uma escolha difícil, mas com um grande resultado. Ela influenciou positivamente aos seus amigos e eles permaneceram fié is ao seu Deus, o Criador, mesmo diante de situações adversas. Outros judeus cederam, perderam a sua relevância, esqueceram o propósito de sua vida.

Todos os dias você tem que fazer escolhas. Não há como evitar isso. Mas, escolha firmemente não se contaminar e você será glorificado pelo Senhor.

PARA DISCUTIR

1. O que foi determinante para que Daniel e seus companheiros fizessem boas escolhas no momento de crise?
2. Qual foi a importância desse pequeno grupo de jovens fiéis?
3. Como Daniel e seus amigos testemunharam de sua fé?

“A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que não se compram nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o erro pelo seu nome; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus. (Ellen White, Educação, pág. 57)

 

Versos estudados nesta lição:
1. Daniel, Capítulo 1

 

AUTOR: Pr. Otávio Barreto
Distrital Associação Pernambucana