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Lição de PG nº 37 | 13/09 |Tem certeza?

TEXTO BÍBLICO "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo." Êxodo 20:16 Dar falso testemunho é tão grave quanto roubar e matar, pois por motivos deturpados rouba a boa impressão de uma pessoa e assassina a sua reputação. Em outras civilizações antigas, dar falso testemunho era considerado crime de grande proporção. Por exemplo, em Atenas, […]


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TEXTO BÍBLICO

"Não dirás falso testemunho contra o teu próximo." Êxodo 20:16

Dar falso testemunho é tão grave quanto roubar e matar, pois por motivos deturpados rouba a boa impressão de uma pessoa e assassina a sua reputação. Em outras civilizações antigas, dar falso testemunho era considerado crime de grande proporção. Por exemplo, em Atenas, uma falsa testemunha era severamente multada. Se condenada três vezes por este mesmo crime, perdia os seus direitos civis.  Na Roma antiga, uma lei das Doze Tábuas condenava o transgressor a ser lançado apressadamente da rocha denominada Tarpeia. No Egito, a penalidade era a amputação do nariz e das orelhas.

A expressão “falso testemunho” (ed shaqer) significa “uma testemunha mentirosa”. Embora a referência retrate uma ação judicial, a lei tinha uma aplicação mais ampla (Lv 5:1; Os 4:2).  A exigência da veracidade dos fatos também se aplica a declarações falsas em outras situações que não o tribunal de justiça.

Difamação (Lv 19:16) e disseminação de rumores falsos (Lv 23:1) também foram proibidos em Israel e o mesmo é prescrito para nós hoje. Não é apenas a ação positiva de falar o que é falso que é condenada, mas recusar dizer ou ocultar a verdade quando designado como testemunha em um julgamento era igualmente repreensível (Lv 5:1-2; Dt 19:18-20). Uma sociedade decente requer um sistema judiciário confiável e processos judiciais coerentes. Crimes e disputas se tornaram comuns e se as testemunhas em um julgamento, civil ou criminal não disserem a verdade, será difícil para os juízes tomarem decisões apropriadas. Em outras palavras, o sistema judiciário de uma nação depende da honestidade de seu povo. No Novo Testamento a prescrição não é diferente, pois a verdade na fala é enfatizada como o padrão necessário para todos em qualquer circunstância (Mt 5:33-37; Tg 3:3-12; 4:11-12).

O mandamento pressupõe que a desonestidade deve ser evitada em qualquer circunstância, mas o fato de o mandamento coibir a mentira travestida de verdade não significa que nos é permitido falar inconsequentemente sobre os outros em circunstâncias de fala verdadeira. A Escritura nos oferece soluções éticas para todos os tipos de conflitos e problemas humanos (Mt 18:15-17). A ética do amor, misericórdia, paciência e serenidade com o próximo é por essência a ética do bom senso e a ética do caráter de Deus.

1.   O que devemos fazer ao testemunhar o pecado ou falha de outras pessoas?

2.     Permanecer em silêncio quando sei que uma pessoa inocente está sendo injustamente difamada, é errado? Por quê?

A geração de hoje se utiliza da mentira com extrema normalidade e padrão para os seus negócios e propósitos. Vender um produto falso como se fosse original, esconder a aliança como forma de ocultar o estado civil, propagar informações enganosas, chamadas de fakenews, são algumas das coisas que mostram o quão decadente tem se tornado a caráter humano. Quem adulterar de alguma forma a verdade exata dos fatos, ou também, como no dito popular, fofocar negativamente sobre a vida de outrem a fim de obter vantagem pessoal ou para qualquer outro propósito, se torna réu diante de Deus, pois se torna culpado de dar “falso testemunho”. A diluição ou omissão total da verdade que pode resultar em danos aos outros é considerado pecado grave diante da justiça divina.

PRA NÃO ESQUECER

"O Senhor odeia lábios mentirosos, mas se deleita com os que falam a verdade." Prov. 12:22