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Lição de PG nº 30 |26/07| Honra e soberania absolutas

TEXTO BÍBLICO Não farás para ti imagem de esculta [...] Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração. Êxodo 20:4-6. Os antigos acreditavam numa multiplicidade de deuses (Gn 35:2; I Sm 7:3-4; Js […]


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TEXTO BÍBLICO

Não farás para ti imagem de esculta [...] Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração. Êxodo 20:4-6.

Os antigos acreditavam numa multiplicidade de deuses (Gn 35:2; I Sm 7:3-4; Js 24:23), cada um sendo especialista em algum aspecto do mundo ou da natureza (Dt 4:15-19); e portanto, era-lhes espantosamente atraente pensar que poderiam obter acesso a esses deuses por meio de ídolos. Era impensável, para a maioria dos antigos, que um único deus pudesse ser O único Deus. A ideia de um "clínico geral" tendo que ser responsável por todos os vários deveres divinos, simplesmente não fazia parte da mentalidade dos povos antigos.

Levando em consideração esse contexto, o primeiro mandamento afirma a unidade de Deus e é um protesto contra o politeísmo, enquanto que o segundo afirma sua espiritualidade (Jo 4:24) e é um protesto contra a idolatria e o materialismo. A expressão “visito a iniquidade” explica que, a idolatria tem o poder de corromper gerações, mantendo as pessoas longe das bênçãos de Deus e levando-as a serem a imagem e semelhança das crendices que existiam em torno desses deuses humanos, minimizando sobremaneira, a importância do comportamento ético e moral. Portanto, a idolatria não era meramente a prática de adorar por meio de estátuas e/ou imagens como pontos focais de adoração; era um sistema religioso que criava um estilo de vida bem elaborado de pensamentos e comportamentos e que era, parcialmente ou inteiramente, dissociado da verdade de Deus (II Rs 21:1-3; II Cr 33:1-5). As atrações da idolatria, com os seus estilos fascinantes, eram muito poderosas e tendiam a afastar até mesmo os israelitas da adoração e obediência verdadeiras. Isto ocorre porque, geralmente, os deuses inventados pelos homens refletem a própria dimensão dos desejos de seus corações (At 7:40-43) - um deus que pode ser controlado ou que não exige ações morais de seus adoradores, admiradores ou simpatizantes.

PARA DISCUTIR

 1. O perfeccionismo, ideia que nos faz realçar o mérito pessoal em detrimento do mérito de Cristo por nós, pode também ser entendido como uma disfarçada idolatria do EU? se sim, como podemos destruir esse ídolo?

2.    Fatalmente nos transformamos à imagem e semelhança daquilo que ocupa o nosso coração. O que e como fazer para que o coração seja transformado somente à imagem de Jesus?

No Sinai, os israelitas receberam de Deus o privilégio de viver como povo santo, sujeitando-se à obediência dos Seus mandamentos. Este mesmo Deus não é "ciumento", como os gregos pensavam, de mero sucesso ou grandeza; mas Ele, devido a Sua própria honra, não abre mão do respeito e reverência que Lhe são devidos. Por fim, é através da perseverança na obediência que o amor verdadeiro por Deus é demonstrado. Visto que o próprio Deus é amor, e Seu relacionamento com Suas criaturas é motivado pelo amor (1Jo 4: 7–21), Deus não deseja que obedeçamos a Ele porque precisamos, mas porque escolhemos fazê-lo (Jo 14:15; 21; 15:10; 1 Jo 2:5; 5:3; 2Jo 6).

PRA NÃO ESQUECER

A mente do homem é como um depósito de idolatria e superstição; de modo que, se o homem confiar em sua própria mente, é certo que ele abandonará a Deus e inventará um ídolo, segundo a sua própria razão. João Calvino