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Lição de PG nº 28 | 12/07 | Um rei que luta por nós

"Depois disse o Senhor a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva." Êxodo 8:1 Por várias vezes, no período em que as pragas foram derramadas no Egito, Moisés compartilhou a mensagem de Deus ao faraó dizendo: “deixa ir o meu povo, para que […]


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"Depois disse o Senhor a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva." Êxodo 8:1

Por várias vezes, no período em que as pragas foram derramadas no Egito, Moisés compartilhou a mensagem de Deus ao faraó dizendo: “deixa ir o meu povo, para que me sirvam” (Êx 8:1). Logo após a dramática experiência das pragas, Deus estabeleceu o Seu pacto com o povo, revelando-lhes o embrião da aliança – o sangue do Cordeiro (Êx 12:21-28). A libertação do jugo egípcio é enfaticamente justificada no inocente cordeiro, que representou a intervenção de Deus, o libertador, em favor dos que viviam aprisionados nas algemas da escravidão, os israelitas (Êx 20:1-2).  A mensagem de Deus, ao contrário da forma como os reis terrenos administravam as nações, revelava a essência, forma e natureza do governo divino – a liberdade (Jo 8:36). Geralmente os reis humanos conquistavam com o intuito de aprisionar, dominar, tiranizar, subjugar e explorar.

Era a forma mais cruel de impor a supremacia, temor e respeito perante as nações, além de elevar a riqueza e o poder dos monarcas. Mas Deus, o verdadeiro e maior de todos os governantes, conquistava com o intuito de libertar, desoprimir e aliviar o fardo. Se o Rei do Universo obtinha o respeito e o temor, não era pelo punho de ferro, mas pelo coração sensível e as mãos marcadas de bondade. A escravidão egípcia foi uma das histórias de terrível opressão mais dramáticas vividas pelo povo de Israel, e de igual forma, a sua libertação também representou uma das histórias mais extraordinariamente acalentadoras, confortadoras e consoladoras.

PARA DISCUTIR

1. Como conciliar a ideia de ser livre e, ao mesmo tempo, viver em conformidade com a lei de Deus? Qual a diferença entre liberdade e libertinagem?

2. Como você descreveria a ideia de liberdade em cada um desses itens mencionados?

“Deixa ir o meu povo” é o grito de um pai que se levanta em defesa da sua família, são as palavras de um soldado que se posiciona em favor de sua nação, ou a fala de uma mãe que sai em defesa de seus filhos. Na verdade, mais do que isso, é o autor da própria linguagem, Aquele que dá vida às palavras, que audaciosamente se pronunciou diante das maiores autoridades terrenas em favor ou defesa do que Ele vai chamar de “meu” – “meu povo”. A liberdade oferecida por Deus não é aquela que ao seu fim condiciona o homem às leis que o aprisionam, mas a que dá vigor à emancipação e soberania do indivíduo contra o pecado, a lei da liberdade (Tg 2:12). Esta lei, que promove liberdade, será o nosso objeto de estudo nas próximas lições.

PARA NÃO ESQUECER

Tudo o que chamamos de história humana - dinheiro, pobreza, ambição, guerra, prostituição, classes, impérios, escravidão - é a longa e terrível história do homem tentando descobrir algo além de Deus. C. S. Lewis