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Lição de PG nº 27 |05/07|A lei é o espelho do amor

"Então, falou Deus todas estas palavras..." Êxodo 20:1 Antes de descrever os dez mandamentos, Moisés identificou o autor das Palavras que seriam proferidas – “falou Deus”. Possivelmente, o profeta pretendeu, com esta introdução, 1º despertar o sentimento de reverência e preparo do povo para aquilo que estavam para ouvir; 2º como descreve o verso seguinte […]


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"Então, falou Deus todas estas palavras..." Êxodo 20:1

Antes de descrever os dez mandamentos, Moisés identificou o autor das Palavras que seriam proferidas – “falou Deus”. Possivelmente, o profeta pretendeu, com esta introdução, 1º despertar o sentimento de reverência e preparo do povo para aquilo que estavam para ouvir; 2º como descreve o verso seguinte (v.2), é graças à bondade e misericórdia de Deus que eles seriam privilegiados em receber a Sua santa lei. Toda esta bondade, amor e misericórdia da divindade – Moisés deveria dizer a Israel: era apenas o penhor da abundante, profunda e rica graça. A frase: “falou Deus todas estas palavras” (Êx 20:1), impõe a soberania do autor, a autenticidade sagrada das Palavras que seriam proferidas e o caráter de amor que é aprovado diante de Deus sistematizado em cada um dos mandamentos. Esta voz que proferiu os dez mandamentos, se for obedecida, fará do fiel para Deus uma “possessão preciosa dentre todas as nações” (Êx 19:5), “reino sacerdotes e uma nação santa” (Êx 19:6).

Portanto, aqui se encontra uma das promessas mais preciosas e universais.

A expressão “reino sacerdote” diz respeito a possuir dignidade e direitos reais (I Pe 2:9).  O objetivo primordial do sacerdócio real era e é tornar o povo de Deus uma nação preciosa, magnífica, sublime e santa. Para isto, deveriam não apenas ouvir, mas também agir como sacerdotes. Como Calvino observa: “Esta designação não foi devido à piedade ou santidade do povo, mas porque Deus os distinguiu por privilégios peculiares de todos os outros.

Porém, essa santificação implica, a saber, que aqueles que são tão distintos pela graça de Deus devem cultivar a santidade, de modo que santificam a Deus”. O termo hebraico para “santo” geralmente é traduzido como “separado”. No entanto, esta é apenas sua significação secundária, derivada do propósito daquilo que é sagrado. Seu significado principal é ser esplêndido, belo, puro e não contaminado.

PARA DISCUTIR:

1.         O que é necessário ocorrer para que os princípios da lei divina sejam uma realidade em nossa vida?

2.         Qual a diferença entre guardar a lei de Deus e ser legalista? O que precisamos fazer para não sermos interpretados como legalistas?

A santidade devia ser alcançada por meio do pacto, que fornecia perdão e santificação, e no qual, pela disciplina de Sua lei, pela orientação de Seu braço santo e o amparo da Sua graça, Israel deveria ser conduzido em sua jornada de peregrinação. O Israel espiritual de hoje (nós) recebe de Deus o mesmo chamado, o mesmo privilégio e a mesma honra.

Pr. Gilberto Theiss - Associação Cearense