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Lição de PG nº 25 | 21/06 | Uma questão vital

Pr. José Orlando - Ministério Jovem ACE "Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa. " Êxodo 12:3 Chegou o grande e esperado dia. Depois de séculos de escravidão, dias comuns são interrompidos […]


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Pr. José Orlando - Ministério Jovem ACE

"Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa. " Êxodo 12:3

Chegou o grande e esperado dia. Depois de séculos de escravidão, dias comuns são interrompidos por uma intervenção final Divina frente ao império egípcio. Somente uma ação sobrenatural poderia libertar o povo de Israel das mãos do maior império mundial da época. Antes da última e mais dolorosa praga, Deus traz orientações precisas, tornando-as indicativas para libertação. Cada família deveria tomar um cordeiro.

Ele deveria ser sem defeito, sendo morto à tardinha no décimo quarto dia do primeiro mês. Seu sangue deveria ser colocado em ambos umbrais e na verga da porta. Possuir, guardar e sacrificar o cordeiro, colocando o sangue nos umbrais não seria suficiente, era necessário que naquela noite comessem a carne assada ao fogo, com pães asmos e ervas amargas (Êxodo 12:8). Com esse ato a páscoa foi estabelecida, e sua base de libertação estava no cordeiro.

A passagem da escravidão do pecado para libertação em Cristo acontece através do cordeiro, “que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

Essa libertação começa na família, em cada casa. A partir do lar se expande para sociedade. A igreja reflete o que tem acontecido no lar. Hoje, os lares até possuem o cordeiro, metaforicamente falando, mas não tem se alimentado dele diariamente. Vivemos uma religião nominal. O culto doméstico tem sido um estilo de vida em extinção. A cada dia que não buscamos a Deus em nosso lar, informamos a Ele que podemos viver aquele dia sozinhos, tornando-nos vulneráveis. Ellen G. White afirma que é “dever dos pais cristãos, pela manhã e à noite, mediante oração fervorosa e perseverante fé, construir ao redor de seus filhos uma cerca de proteção”. (Ellen G. White, JM; Jesus meu modelo, p. 315).  Os nossos relacionamentos deterioram-se, cônjuges entre si, pais entre filhos e irmãos entre irmãos. A devoção pessoal não substitui a comunhão que devemos ter com Deus entre cônjuges e entre pais e filhos. A família só alcançará sua essência e propósito de sua existência em Deus, através da presença e ação dEle. O momento na igreja deve ser de celebração espiritual das famílias que já experimentam e buscam a Deus em seu lar.

PARA DISCUTIR

  1. Diante dessa visão, o culto familiar é importante ou necessário? Por que?

2. Como nosso estilo de vida cristã é afetado com a ausência do culto familiar?

O culto familiar não é apenas importante, ele é necessário e vital para sobrevivência da vida espiritual. Será impossível viver um estilo de vida cristã sem Cristo no lar. Ele afirmou: “Em verdade, em verdade vos digo: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos”.  (João 6:53).

PRA NÃO ESQUECER

Quem é cristão no lar, é cristão em qualquer lugar.