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Lição de PG nº 20 |17/05 | O benefício da dor

"Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos." Salmos 119:71 Essa declaração do salmista pode ser vista a priori como masoquismo.  Ela pode ser definida como atitude de uma pessoa que busca o sofrimento, a humilhação, ou que neles se compraz. Mas aqui, pelo contexto não sugere tal sentido. Se […]


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"Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos." Salmos 119:71

Essa declaração do salmista pode ser vista a priori como masoquismo.  Ela pode ser definida como atitude de uma pessoa que busca o sofrimento, a humilhação, ou que neles se compraz. Mas aqui, pelo contexto não sugere tal sentido. Se trata de uma visão espiritual sobre algo experimentado, que ao ser digerido por quem sofreu, entendendo que o que lhe sobreveio pela intervenção Divina, trouxe benefício e benção, alterando para melhor seu estilo de vida. As provações fazem dobrar os joelhos e levantar o olhar para o céu.

A origem do sofrimento provém do mal e nada tem a ver com Deus. O seu emissário é o inimigo de nossas almas. Ele pretende nos destruir. Aos que se apegam a Deus e com Ele estão, assistem todos os dias uma de suas especialidades, transformar maldições em bênçãos.

Há situações que nos levam a ver o que não víamos, e a ser o que não seríamos, caso não experimentássemos determinados infortúnios e escassez.

O sofrimento afeta nossa conduta, porque nos leva a corrigir nossos erros e repensar nossas escolhas. Em I cor 1:3 e 4, o Apóstolo Paulo afirma que Deus nos consola e com esse consolo recebido, nos tornamos consoladores. Com isso, não se pode afirmar que Deus envia o sofrimento “para que” e não “por que”, porque o sofrimento humano nunca esteve nos planos de Deus. Ele vem como consequência do mundo mal em que vivemos e das erradas escolhas que realizamos. Deus usa o episódio do sofrimento para nos provar e sermos moldados. Pedro nos admoesta: “ Alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes do sofrimento de Cristo’. (I Ped 4:13). O sofrimento na vida de quem não tem a Cristo é como uma ferida que inflama e mata, já naquele que tem a presença do Senhor, ela cicatriza, sara e nos ensina a não trilharmos mais pelo caminho que nos levou a tê-la. Nosso estilo de vida pode mudar depois de um sofrimento, onde tornar-nos-emos pessoas melhores e mais próximas de Deus. Em outra perspectiva, nosso estilo de vida transformado por Cristo, pode evitar o sofrimento.

PARA DISCUTIR

1.                     Cientes de que no mundo teremos aflições, como deve ser o preparo para esse fato inevitável, através de nossas escolhas e estilo de vida?

A presença de Cristo em nossas vidas é a garantia de termos poder vindo dos seus méritos na cruz do calvário, evita os caminhos tortuosos que nos afligem, e nos dará o único e completo consolo diante das circunstâncias inesperadas que nos assolam. Porque “ainda que eu ande pelo vale da sombra e da morte, não temerei mal algum porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”. (Salmo 23:4).

PRA NÃO ESQUECER

O homem inteligente aprende com seus próprios sofrimentos, o homem sábio aprende com os sofrimentos alheios, e o homem com Deus reconhece o seu benefício.

Pr. José Orlando - Ministério Jovem - ACe