Lição de PG nº 20 |15/05 | Hong Kong: eu era feliz e não sabia
TEXTO BÍBLICO “Em tudo dai Graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus para convosco - I Tessalonicenses 5:18 É típico do ser humano valorizar o que não tem, o que não é ou com quem não está. Essa inconformação inata, provém de uma tendência pecaminosa que se acentua na atualidade. Com […]
TEXTO BÍBLICO
“Em tudo dai Graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus para convosco - I Tessalonicenses 5:18
É típico do ser humano valorizar o que não tem, o que não é ou com quem não está. Essa inconformação inata, provém de uma tendência pecaminosa que se acentua na atualidade. Com isso, a postura de gratidão tem sido cada vez mais rara, até perceber o que tínhamos e perdemos. Hong Kong é um típico exemplo contemporâneo de uma colônia, que ao ser devolvida ou libertada, reflete um pensamento popular: “Eu era feliz e não sabia”. Primeiro de julho de 2017, foi o dia que marcou os vintes anos de devolução de Hong Kong à China, depois de cento e cinquenta anos como colônia britânica. Qual o motivo para uma cidade inata da China não celebrar esse feito? Podemos responder que seria a nova percepção.
Uma colonização traz consigo o que chamamos de enculturação. E essa cultura carrega valores que norteiam o estilo de vida de uma sociedade porque afetam o comportamento. E Hong Kong vislumbrou e sentiu o que perdeu: a livre expressão, a democracia e o direito de escolher, por isso se caracterizava como uma cidade moderna. O mais interessante é que tudo isso, Hong Kong tinha no contexto britânico e talvez não via motivo de celebração, por simplesmente ter, até se deparar com a realidade do retorno à China, com sua implacável ditadura.
Nesse momento a ficha cai, porque a proposta contrária da ditadura confronta diretamente com suas características democráticas e um estilo de vida próprios, trazidos do século e meio, quando estava como colônia britânica. Esse fato deve nos levar a reflexão.
PAUSA PARA DISCUSSÃO
1. Você já se deparou com uma situação em que você percebeu que era feliz e não sabia?
2. Quando você experimentou a Cristo como a essência de sua felicidade?
3. Por que, em muitas situações, só reconhecemos o que temos de bom quando perdemos? Discuta.
Por que esperar a mudança, para admitir e reconhecer o que temos recebido de bom? Por que esperar para dizer: “Eu era feliz e não sabia”? Não valorizamos os de perto até estarmos longe. Não valorizamos o que temos, até perdermos. E não agradecemos até, termos motivos para pedir desculpas. Que tal olhar um pouco ao redor para reconhecermos que somos felizes, pelo que temos, somos e por quem nos acompanha!
Note que o Apóstolo Paulo nos admoesta a termos um coração grato, em todas as circunstâncias. É um imperativo. Caso não seja essa nossa disposição, poderemos ser uma nova Hong Kong. E, certamente, uma das maiores perdas que podemos ter, foi a experimentada pelo Jovem rico, quando perdeu a Jesus. Reconheçamos nossa felicidade em tê-lo para que não digamos: “eu era feliz e não sabia”.
PARA REFLETIR
“OS CRISTÃOS SÃO TRAZIDOS AO MUNDO NÃO SÓ PARA UMA MENSAGEM, MAS PARA UMA ATITUDE”. ANÔNIMO