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Lição de PG nº 2 |10/01| O modelo de oração

“Mas Ele retirou-se para o deserto para orar”  -  Lucas 5:16 Entre as muitas conclusões que você chega sobre Cristo ao ler os Evangelhos é que oração não era só parte dos Seus discursos, mas parte integrante e indissociável da Sua vida, como por exemplo: no Seu batismo (Lucas 3:21); antes de escolher os doze […]


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“Mas Ele retirou-se para o deserto para orar”  -  Lucas 5:16

Entre as muitas conclusões que você chega sobre Cristo ao ler os Evangelhos é que oração não era só parte dos Seus discursos, mas parte integrante e indissociável da Sua vida, como por exemplo: no Seu batismo (Lucas 3:21); antes de escolher os doze discípulos (Lucas 6:12-16); depois de Sua rejeição em Corazim, Betsaida e Cafarnaum (Mateus 11:20-26); quando orou de forma intercessora pelos apóstolos e pelos que ainda iam crer em Seu nome (João 17); de forma específica por Pedro (Lucas 22:32); em Suas orações nas madrugadas (Marcos 1:35); nos momentos angústia e aflição (Mateus 26:36-56); e até pelos que O maltratavam (Lucas 23:33-34).

Isso, além dos mais diversos e consistentes ensinos sobre oração. Era tão impactante Sua vida de oração que os apóstolos queriam aprender com Ele sobre essa disciplina espiritual, tão importante. Jesus é nosso modelo em tudo (Efésios 5:1-2) e, na oração, não poderia ser diferente. Algumas lições importantes que aprendemos da vida de oração de Cristo:

Jesus tinha uma rotina de oração. Não são raras as vezes que a Bíblia O menciona vivenciando a prática da oração, mesmo que Ele não tivesse dito nenhuma palavra sobre oração, era impossível quem O cercava não perceber que orar era uma prioridade para Ele. “O alvorecer encontrava-O muitas vezes em algum lugar retirado, meditando, examinando as Escrituras, ou em oração. Com cânticos saudava a luz matinal. Com hinos de gratidão alegrava Suas horas de labor, e levava a alegria celeste ao cansado e ao abatido” (E.G.W. – Ciência do Bom Viver, p. 52);

Ele gastava tempo de quantidade e de qualidade na oração, mesmo tendo advertido sobre que o “muito falar” (Mt. 6:7), não é garantia de resposta. Ele se dedicava de forma substancial à oração. “Quando a sós, Jesus “subiu ao monte para orar à parte”. Durante horas continuou a suplicar perante Deus. Não por Si mesmo, mas pelos homens, eram aquelas orações” (E.G.W. O Desejado de Todas as Nações, p. 261);

Nos momentos cruciais, considerou a oração como essencial. Sem dúvida, o Getsêmani é um exemplo clássico disso, num momento chave para Ele e para a humanidade, Ele recorre a oração (Mateus 26:36-56);

Era altruísta até na oração. Nos vários relatos em que os Evangelhos registram os Seus momentos de oração, as necessidades dos outros sempre ocupavam a primazia. (João 17);

Aprendemos com Jesus que a vontade de Deus deve ser considerada soberana na vida de oração e que estar na presença de Deus é melhor do que as respostas dEle. “Jesus acrescentou estas palavras de submissão à sabedoria e vontade de Deus quando, no jardim de Getsêmani, rogava: “Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice” (Mat. 26:39). Se elas eram apropriadas para Ele, o Filho de Deus, quanto mais adequadas são nos lábios dos finitos e errantes mortais!” (E.G.W. – Ciência do Bom Viver, p. 230).

Sua vida intensa de oração, nos indica que essa disciplina espiritual, jamais deveria ser negligenciada.

PAUSA PARA DISCUSSÃO

1.  Qual oração de Cristo que mais lhe chama a atenção?

2.  Dos Seus ensinos sobre a oração, qual mais lhe impressiona?

Um dia, perguntaram a Albert Eistein, após a grandes descobertas realizadas por ele, se ainda havia assuntos relevantes sobre quais poderiam se escrever, ele então respondeu: “Escrevam sobre oração!”. Não sei se existe um tema mais abordado em livros do que o assunto da oração, mas se quisermos o mais profundo sobre isso, devemos mergulhar na vida de oração de Jesus, pois, ninguém orou da forma dEle.

"Os discursos de Jesus sobre oração eram eloquentes e endossados por uma vida de oração, como jamais existiu." Pr. Paulo Correia