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Lição de PG nº 19 | 10/05 |Permanecendo no Pai

"Se guardares os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu pai, e no seu amor permaneço." João 15:10 Na vida, iniciar não é o bastante. Precisamos permanecer no que iniciamos. Ambos os atos são importantes, e complementam um ao outro. O início depende da permanência, e […]


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"Se guardares os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu pai, e no seu amor permaneço." João 15:10

Na vida, iniciar não é o bastante. Precisamos permanecer no que iniciamos. Ambos os atos são importantes, e complementam um ao outro. O início depende da permanência, e a permanência do início. Na vida cristã não é diferente. Na nossa jornada é necessário permanecermos na salvação, que um dia iniciamos e conhecemos. O evangelho de João, especificamente no capítulo 15, é a porção bíblica que traz mais referências sobre a necessidade de permanecer.

Este verbo aparece cerca de oito vezes no capítulo. O contexto geral do evangelho de João é a necessidade de intimidade dos crentes com Cristo. Foi escrito no sul da Palestina, no momento privativo entre Jesus e seus discípulos. João associa o verbo “permanecer” a uma necessidade vital para o crente estar em comunhão com Cristo, e esse deve ser o nosso estilo de vida. O raciocínio aqui declara que só permaneceremos se estivermos em comunhão, e só estaremos em comunhão se permanecermos. Raymond Brown qualifica o “permanecer” como viver, no qual ressalta como um estilo de vida adotado.

O permanecer na vida cristã não é uma ação opcional, mas vitalmente necessária, como a vida o é ao corpo. Apesar da permanência ser uma necessidade vital no nosso relacionamento com Deus, esse ato não é a causa que nos leva à salvação, porque a salvação não vem da permanência, senão ela seria uma mera conquista humana. No entanto, é a permanência que vem da salvação. A permanência torna-se fruto da salvação recebida. Nesse sentido, a permanência aparece como sinônimo de fidelidade. A permanência, fruto da obra do Espírito Santo em nós, nos leva a natural obediência. A obediência passa a ser um estilo de vida aos que em Cristo permanecem.

PARA DISCUTIR

1. Como a obediência se torna um estilo de vida?

2.  Em que sentido a fidelidade é uma obra de Deus em nós?

A obediência provém da permanência, que é fruto da salvação recebida através do trabalho do Espírito Santo em nós e por nós, abrangendo a declaração de que somos salvos (Justificação pela Fé Forense) e a transformação do coração que nos leva a viver como salvos (Justificação pela Fé Comunicada). A obediência é o exercício da fidelidade, porque quando obedeço, exerço fidelidade e me torno fiel. “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando” (João 15:14). Se Deus não opera em nós a declaração e a transformação da salvação, impactando nosso estilo de vida, em nenhum sentido ou meio seremos fiéis.

PRA NÃO ESQUECER

Só participamos, permanecemos, obedecemos e somos fiéis, porque fomos salvos. Tirem a causa e desmoronaremos a consequência.