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Lição de PG nº 19 |08/05| Filosofias e ideologias

TEXTO BÍBLICO “Aquele que está em Cristo nova criatura é nova criatura, as coisas antigas se passaram e eis que se fizeram novas”    -   II Coríntios 5:17 Não se pode negar que o homem é regido por filosofias, principalmente na atualidade. O que está nas entrelinhas de cada uma delas visa apresentar meios consistentes de […]


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TEXTO BÍBLICO

“Aquele que está em Cristo nova criatura é nova criatura, as coisas antigas se passaram e eis que se fizeram novas”    -   II Coríntios 5:17

Não se pode negar que o homem é regido por filosofias, principalmente na atualidade. O que está nas entrelinhas de cada uma delas visa apresentar meios consistentes de como tornar a vida e o próprio homem melhores para a sociedade. É inegável o idealismo que em cada uma delas se desabrocha. Em cada ideologia e filosofia nova se estabelece uma revolução, seja ela denominada como científica ou industrial, todas elas são impulsionadas por uma premissa ou corrente de pensamento. Desde o positivismo de Augusto Comte, que formulou o conhecimento perpassando em três estágios: teológico; metafísico; positivo. Este último, é salientado como a evolução ou desaguar do estágio. O positivismo é a apresentação da ciência como algo bom e símbolo de progresso.

Não se pode negar que uma filosofia se ancora em outra. Desse pensamento surge Hegel, defendendo que o saber do homem é fruto de seu próprio tempo, ressaltando que o homem se torna novo e evoluído quando conhece determinado objetivo, a partir de sua cultura e dos hábitos do tempo em que vive. Feuerbach, como seu discípulo, amplia suas afirmações fazendo a transição do idealismo de Hegel para o materialismo, impulsionando a filosofia conhecida de Karl Max, o discutido Marxismo. Para Marx, o que move a história é a luta das classes. O marxismo fala do surgimento do “novo homem” como resultado da vitória dos “opressos” sobre os “opressores”, trazendo o resultado do triunfo do socialismo universal. A lógica de Max se desmorona nessa denominada revolução socialista, porque o que surgiu não foi o “novo homem”, mas o “novo opressor”. Quem estava dominado, ao passar a dominar, estabelecia a opressão. Apenas Cristo pode realizar a verdadeira revolução, porque subverte o natural opressor que somos. Não é uma questão sociológica, mas teológica, de proporções milagrosa. Nossa realidade interior e pessoal são transformadas. Na estrita realidade, o pecado é nosso opressor, levando-nos a viver centralizados no eu, excluindo os demais.   

PAUSA PARA DISCUSSÃO

1. Lendo Efésios 2:15, como podemos amparar essa afirmação?

2.  Em que sentido, um coração não transformado pode se importar verdadeiramente pelos outros, estabelecendo uma sociedade justa e equitativa?

3.  Qual a diferença das filosofias que visam enobrecer o homem, da filosofia bíblica que ressalta que somente em Cristo há novidade de vida?

A palavra usada por Paulo quando afirma que quem está em Cristo “é nova criatura” é kainós, que significa “novo em qualidade”. Deus não descarta o homem, o torna em uma nova pessoa. A transformação na ótica bíblica não é opcional, mas necessária. O homem torna-se e é colocado na condição de filho de Deus. Diante dessa realidade, percebe-se que enquanto as filosofias apresentam apenas meras ideologias, Jesus Cristo nos oferece poder que transforma.

PARA REFLETIR

“QUALQUER PESSOA PODE SEGUIR UM CAMINHO, MAS SÓ UM LÍDER É CAPAZ DE ILUMINÁ-LO.” John C. Maxwell