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Lição de PG nº 12 |20/03|O Jesus que quero ou o que preciso?

TEXTO BÍBLICO: "E a palavra se fez carne e habitou entre nós. Vimos a Sua glória, glória como a do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade. A proclamação de João Batista." João 1:14 O Evangelho de João faz uma apresentação magistral de Jesus e uma afirmação sobre o conteúdo de Cristo, como expressa […]


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TEXTO BÍBLICO:

"E a palavra se fez carne e habitou entre nós. Vimos a Sua glória, glória como a do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade. A proclamação de João Batista." João 1:14

O Evangelho de João faz uma apresentação magistral de Jesus e uma afirmação sobre o conteúdo de Cristo, como expressa o texto bíblico de hoje, “...cheio de graça e verdade”. Esta afirmação, coloca a graça e a verdade num único patamar, não há como dissociar de Cristo nenhum desses relevantes aspectos. Às vezes, queremos ser seletivos, hora colocando a graça num pedestal merecido e desmerecendo a verdade que sempre o acompanhou ou exaltando a verdade, como se ela se opusesse a graça de Cristo, mas o texto deixa claro que ambas compõem o Seu ser. A nossa busca por Cristo não deve ser pautada no Jesus que queremos, mas no que precisamos.

Um exame detalhado sobre a vida de Jesus levará o leitor atento a concluir que a graça e a verdade eram partes integrantes da vida Cristo e que somos desencorajados a uma busca seletiva. A seguir, veremos dois exemplos, entre tantos, sobre graça e verdade.

•  Vemos graça na história de Zaqueu, mas vemos verdade quando a graça lhe leva a uma mudança de vida. (Lucas 19:1-10)

•  Vemos graça no Seu trato com a mulher adúltera, mas vemos verdade no Seu conselho: “vá e não peques mais”. (João 8:1-11)

Mesmo a graça soando muitas vezes mais atrativa, não podemos esquecer que o próprio Cristo falando de Si mesmo, se autodenominou como à“Verdade” (João 14:6). Sei que há uma forte tentação de agirmos como um pêndulo, de uma lado para o outro, mas na vida e nos ensinos de Cristo, podemos ver nitidamente o equilíbrio desses dois fatores. “Assim, Cristo estabeleceu Seu tabernáculo no meio de nosso acampamento humano. Estendeu Sua tenda ao lado da dos homens, para que pudesse viver entre nós, e tornar-nos familiares com Seu caráter e vida divinos” (E.G.W., DTN 12.1). “O Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).

Cristo deve ser aceito na Sua integralidade e não no que acharmos conveniente. Precisamos de sua graça para nos remir dos nossos pecados e de Sua verdade para pautarmos nela o nosso caráter. “Será que a verdade elimina a graça ou a graça elimina a verdade? O mundo aprecia, aceita a graça de Deus e para ela corre. Porém, recusa-se a aceitar a verdade e corre dela. Temos que oferecer as duas, porque todos querem graça plena, completa, abundante, mas quando se chegam diante da verdade, ela tem de ser relativa. Quando erramos ou fazemos traquinagem, queremos ser julgados pela graça. O outro que seja julgado pela verdade!” (Amilton Menezes).

PAUSA PARA DISCUSSÃO

1.  Como conciliar graça e verdade?

2.  Por que muitas vezes nos sentimos mais atraídos a graça do que pela verdade?

PARA REFLETIR

"A verdade sem a graça, condena o pecador; e a graça sem a verdade, torna-se conivente com o pecado." Paulo Correia