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Lição de PG nº 11 - 16 de março - O que Deus espera de mim?

O QUE DEUS ESPERA DE MIM? “Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que andar.” Josué 1:7 Quando falamos em […]


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O QUE DEUS ESPERA DE MIM?

“Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que andar.” Josué 1:7

Quando falamos em obediência a Deus, sempre nos lembramos de nomes bíblicos como Abel, Abraão, Davi e outros mais. Obediência é melhor descrita como uma pessoa que segue, cumpre ou cede às vontades ou ordens de alguém. Mas obedecer
por obedecer não passa de alienação ou submissão cega, por isso, tão importante quanto obedecer, é saber o PORQUÊ da obediência, o significado ou o real motivo que o leva a praticar tal ato.

Homens como Abraão, José, Daniel e outros mais obedeceram a Deus. Se perguntássemos a esses homens ou aos fiéis da igreja macedônia (I Cor 8:5) facilmente nos diriam o real significado de sua obediência. A base da fidelidade deles era o amor à causa e ao dono da causa, Deus! E você, qual a base de sua fidelidade? Por que você é fiel?

A motivação básica de nossa entrega está no amor.

Em I Coríntios capítulo 13, o exemplo é óbvio. Paulo descreve situações de amor, como dar o próprio corpo para ser queimado, ou doações totais, como podendo ser feitas sem amor. Evidentemente é necessário entregar, com sentimento de entrega, porque Deus ama quem dá com alegria (II Cor 9:7), do contrário, o dar é uma forma de negar.

E. G. White deixou claro esta motivação quando declarou no livro Atos dos Apóstolos, p.189: “Aquele cujo coração se abrasa com o amor de Cristo considera não apenas um dever, mas um prazer, ajudar no avanço da mais elevada e santa obra delegada aos seres humanos – a obra de apresentar ao mundo as riquezas da bondade, misericórdia e verdade.”

Quando há entrega, não há constrangimento.
Quando Paulo testemunhava à igreja de Corinto da graça de Deus que estava com os irmãos da Macedônia, deixava claro que não havia constrangimento deles na doação para ajudar os crentes em Jerusalém. O motivo dos corações generosos dos macedônios estava no modo como se entregavam, por inteiro: “E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus. ” II Cor 8:5

A proporção de nossa entrega ou obediência revela o quanto somos comprometidos com a causa:

Uma história para exemplificar bem o conceito de entrega é a de Caim e Abel. Os dois filhos tinham a mesma orientação
religiosa, mas a entrega de um (Abel) refletia o conhecimento de quem Deus é como criador, mantenedor e redentor. Enquanto o outro (Caim) deixava claro que o objetivo de sua obediência era mostrar os próprios méritos. Ao fazer apenas o que julga certo o adorador pode estar dando maior evidência de seu egoísmo. Quem define o que é certo é Deus, não sou eu! O dar sem obedecer às orientações de Deus, não tem qualquer valor.

Quando a entrega parece perder o efeito.

Quando falamos em entrega de nossas vidas, aceitamos de forma natural. Mas quando aplicamos o termo entrega relacionado ao dinheiro parece que algo está errado e surge um alerta! Desconfiamos do propósito se o dinheiro está envolvido no processo. Isso reflete a falta de conhecimento do significado da oferta como resultado de uma entrega. O ato de se entregar parece sagrado, mas quando o dinheiro é colocado em cena, para alguns é como se a bela história do plano da salvação ficasse contaminada. Puro paradigma.

Há alguns exemplos na bíblia em que a entrega do adorador era representada por uma oferta (valor monetário). A oferta da viúva pobre representa muito bem o conceito de entrega que ela tinha. Aquilo era tudo o que ela tinha, apenas centavos, e Jesus disse que ela era um exemplo de doadora, um ícone da verdadeira oferta. Cristo analisou a intenção dela, a boa vontade, a entrega.

CONCLUSÃO – APELO
Livres do egoísmo. “A abnegada liberalidade dos primeiros cristãos levou a igreja a um sentimento de alegria; pois, os crentes sabiam que seus esforços estavam ajudando a levar o evangelho aos que estavam em trevas”. AA, 192. O que teria produzido tal liberalidade? A entrega que fizeram primeiramente de si mesmo e a santificação operada através do Espírito Santo.

PARA DISCUTIR

1. Em sua opinião, como o ato de ofertar aumenta minha dependência de Deus?
2. Nos ritos pagãos as ofertas eram para apaziguar os deuses e entidades. Em sua opinião qual é o objetivo da oferta do cristão?

Versos estudados nesta lição:
1. Josué 1:7; 2. I Cor 8:5; 3. I Cor 13:3; 4. II Cor 9:7.

 

AUTOR:Pr. Josanan Alves
Mordomia Cristã – União Nordeste Brasileira