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Lição de PG nº 08 |19/02| Justiça e amor

TEXTO BÍBLICO “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz e nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 8:38-39 No paganismo, os […]


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TEXTO BÍBLICO

“Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz e nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 8:38-39

No paganismo, os deuses devem ser temidos e apaziguados; nunca amados. O relacionamento com a divindade, então, deve se dar na base do capricho divino, e seu elemento regulador é a barganha. Assim, a única diferença dos deuses para os homens reside na quantidade de poder. Não foi à toa que imperadores se promulgaram deuses, apenas por possuírem nas mãos o poder de decisão.

A religião medieval dos dias que antecediam a Reforma nada mais era que um paganismo travestido de cristianismo. Deus não parecia se importar com a humanidade. Ele apenas tinha que ser satisfeito pelos sacrifícios e penitências. Por trás disso, havia um clero vigarista que enricava às custas da fé do povo. Se você quisesse justiça, ela teria como base o mérito, e mérito precisava ser adquirido: “Tão logo uma moeda na caixa cai, a alma do purgatório sai”, diziam os cobradores de indulgência.

A Carta aos Romanos, entretanto, conecta a justiça não ao que eu posso pagar, mas ao que Deus pagou por mim, apenas por amor.

PERGUNTAS PARA DEBATE

  1. Você acha que ainda hoje corremos o risco de barganhar com Deus, como no paganismo? De que forma isso pode acontecer?
  2. Como podemos relacionar justiça e amor de maneira equilibrada?
  3. Como o amor de Deus, pode hoje mudar a sociedade em que vivemos?

Os deuses pagãos são superpoderosos e intimidadores. Zeus empunha raios que podem aniquilar seus inimigos com violência. Posseidon carrega um afiado tridente com a força dos mares. Thor tem em suas mãos um martelo para esmagar seus adversários e, até mesmo Tupã, porta uma lança como arma de combate. Contudo, Jesus não tem armas em suas mãos. Ele tem apenas feridas. Feridas que mostram que ele escolheu agir não pelo amor ao poder, mas pelo poder do amor. Afinal, Ele não é superpoderoso; Ele é Todo-Poderoso.


A visão que uma sociedade tem de Deus interfere diretamente na maneira como ela se comporta. Se o Deus dos cristãos age por amor, então os cristãos também devem agir desse modo. Assim, a justiça cristã deixou de ser um ato de punição ou barganha e tornou-se uma expressão do mais puro amor: o amor de Deus.

PARA REFLETIR

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” Jesus Cristo (Mt 24: 12)