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Lição de PG nº 03 |15/01| Justiça e tolerância

TEXTO BÍBLICO “A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos.” Romanos 3:25 Frequentemente, os cristãos são acusados de intolerantes. Mas um passeio pelo mundo pode ajudar a entender se isso é verdade. “Na Arábia […]


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TEXTO BÍBLICO

“A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos.” Romanos 3:25

Frequentemente, os cristãos são acusados de intolerantes. Mas um passeio pelo mundo pode ajudar a entender se isso é verdade.

“Na Arábia Saudita jamais se vê um programa de entrevistas discutir se Maomé foi realmente o profeta de Alá. Os muçulmanos convertidos ao cristianismo são sumariamente executados em países muçulmanos. [...] Em Israel não se ouve uma transmissão discutindo se Jesus foi o Cristo (Messias). [...] Na Índia não se vê uma discussão aberta sobre a possibilidade de as vacas geradas deverem ou não servir de alimento. Na China, com sua base ateísta, não se vê uma discussão sobre os cidadãos deverem ou não ter permissão para deixar ou retornar ao país conforme a sua vontade. A liberdade de opinião e outras liberdades civis podem ser desfrutadas, exatamente em razão da herança cristã”. (D. James Kennedy; Jerry Newcombe. E se Jesus não tivesse nascido? p. 111)

O entendimento cristão da tolerância e paciência de Deus conferiu à sociedade ocidental uma liberdade jamais experimentada na história. Em outras culturas, a tolerância é entendida como conivência. Nas culturas impactadas pelo cristianismo a tolerância baseia-se no respeito de Deus pela liberdade individual e na sua paciência ao lidar com a humanidade.

PERGUNTAS PARA DEBATE

1. Você já foi vítima de intolerância, pelo simples fato de ser cristão?

2. Pode-se cometer intolerância em nome da tolerância? Como?

3. Na sua opinião, como conciliar o ser tolerante com o não ser conivente?

Ao passo que um dos pilares constituídos pela Reforma Protestante foi a aceitação da liberdade individual e o direito de escolha, bases da tolerância, revoluções ateístas promoveram intolerância em larga escala, sobretudo contra os religiosos. Contudo, os cristãos genuínos nunca se utilizaram desse subterfúgio para impor suas vontades. Eles podem lutar pelo que acreditam, pregar, protestar pacificamente, orar... mas não lançam mão da imposição de suas convicções por conveniência.

Isso que torna a Reforma Protestante diferente da Revolução Francesa, quando se propôs uma erradicação da religião, que, neste caso, era o elemento dissonante daquela sociedade.

O livro de Romanos ajudou a tornar isso claro para os reformadores, e também a construir uma sociedade mais justa e tolerante.

PARA REFLETIR

“A tolerância é a caridade da inteligência.” Jules Lemaitre