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Guerra Acima das Estrelas [Ep. 01]

A terra estava ameaçada de uma extinção completa, devastadora e irrecuperável. Quando tudo parecia estar perdido, surge um salvador para enfrentar o inimigo e neutralizar o vírus letal, que destruiria toda a humanidade. Se ele falhar, será o fim da esperança.


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Toda guerra começa com uma rebelião. O tamanho da guerra é proporcional à rebelião que a origina. O mais impressionante é onde, como e com quem ela começou. Tudo era perfeito e estava sob a mais completa ordem. No entanto esse ambiente e cenário possibilitavam o surgimento do mal. Um ser perfeito questiona, primeiro em seu coração, o governo e a liderança do seu governante, desejando e usurpando o seu lugar. Ele afirma: “Tu dizias no teu coração: subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei” (Isaías 14:13). A superguerra estava projetada, aquela que destruiria a humanidade e o planeta em massa. Superando qualquer uma que viesse, seja na realidade ou na ficção, como a guerra nas estrelas do filme Star Wars.

Você já notou que toda rebelião tem início no coração? Toda soberba e complexo de superioridade o conduzem para onde você não está e não pode chegar. O DNA desse rebelador foi instaurado na raça caída que busca incessantemente pela supremacia. Há uma gíria hoje entre os jovens que diz: “Ele(a) quer o biscoito”, ou seja, quer chamar a atenção, quer ser o que não é. Note que o rebelador já estava acima das estrelas, e deseja estar além de onde já estava. Essa síndrome só traz inevitável devastação, e o fim não poderia ser outro. Surge com isso uma explosão de desentendimentos, maledicências, acusações e difamações em direção ao governante do Universo.

Essa guerra foi real, e a maior prova está na vida que vivemos e no que está ao nosso derredor. O anjo de luz, chamado Lúcifer, tornou-se o líder do motim, conseguindo envolver e comprometer uma parte significativa de anjos do Céu, levando-os a duvidarem das intenções genuínas do governante, e valores que conduziam o seu governo. A situação ficou insustentável e a guerra foi acionada. O futuro estaria completamente comprometido. Toda a criação e o Universo já estavam em perigo. O clima já estava deteriorado e o Ceú ameaçado.

1. Alguém aí no #PGmystyle já presenciou uma rebelião? Descreva-a.

2. Discutam um pouco, por que a maioria das guerras, com proporções tão amplas envolvendo multidões, começa com ações pequenas?

3. Leia Provérbios 4:23, e explique como  esse conselho pode prevenir terríveis e grandes consequências.

Diante desse cenário, um herói surge. O mais emocionante é que sua disposição antecede a sua aparição. Diante da possibilidade da rebelião, o herói estava a postos para intervenção. Somente um governo liderado pelo amor incondicional pode estampar a bandeira do livre arbítrio. Nesse momento, a peleja começa e a primeira derrota do rebelador acontece. Sua descrição revela ação. Se até então a guerra estava nos argumentos e silogismo do campo verbal e discursivo, em que o rebelador afirmava que o governador era tirano, mentiroso e subversivo, contando com a aceitação da terça parte dos anjos em relação às suas alegações, chega o momento em que o Herói intervém com força, depois de buscar convencer pelo amor e argumentos. “Houve batalha no Céu: Miguel e seus anjos batalharam contra o dragão, mas não prevaleceram” (Apocalipse 12:7). O rebelador foi, então, expulso, e o Herói estabelecido. O que viria a seguir? Próxima semana nos depararemos com um vírus letal que o inimigo derrotado começou a disseminar.

Faça ou não faça. Não existe a tentativa. Escolha ou não escolha, não existe neutralidade nessa guerra.

Anônimo