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A Ilha [Ep. 04] A Mensagem

A igreja vivia tempos difíceis. Externamente, estava ensanguentada, vitimada pela perseguição do império. Internamente, enfrentava a ameaça de heresias que se disseminadas, contaminariam a sua mensagem e corromperiam a sua identidade. Foi exatamente neste cenário de crise que Cristo invadiu a ilha-cativeiro para dizer a João que o destino da igreja estava em suas mãos. […]


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A igreja vivia tempos difíceis. Externamente, estava ensanguentada, vitimada pela perseguição do império. Internamente, enfrentava a ameaça de heresias que se disseminadas, contaminariam a sua mensagem e corromperiam a sua identidade. Foi exatamente neste cenário de crise que Cristo invadiu a ilha-cativeiro para dizer a João que o destino da igreja estava em suas mãos.

Jesus pediu para que João endereçasse cartas às sete igrejas específicas da Ásia Menor. “Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes períodos da era cristã. O número sete indica plenitude, e simboliza o fato de que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos da história do mundo” (Ellen White, Atos dos Apóstolos, p. 585)

Quando Cristo se apresenta caminhando entre os castiçais que representam as igrejas da visão (Ap 1:20), é como se Ele tivesse traçado uma rota simbólica para falar de Sua presença na igreja por toda a história e para nos informar que a sua vinda está cada vez mais próxima. Por isso, em cada carta há um lembrete progressivo do Seu retorno: na carta de Éfeso Ele diz “venho a ti” (Ap 2:5); na carta a Esmirna, Ele relembra “estive morto e revivi (Ap. 2:8); para Pérgamo, Jesus falou “venho a ti” (Ap 2:16); Tiatira recebeu uma mensagem de ânimo “ conserva o que tens até que eu venha” (Ap. 2:25); Sardes ouviu do Salvador “virei como ladrão” (Ap 3:3); Filadélfia foi consolada: “venho sem demora” (Ap. 3:11); por fim, Laodiceia é surpreendida: “eis que estou à porta e bato” (Ap. 3:20), que diz em outras palavras, “eu voltei”. De fato, o retorno de Jesus é o elemento que conecta as cartas, que dá sentido à história da igreja, motivo da sua esperança e mola propulsora de sua perseverança.

1. Você já ficou desanimado com a situação da sua igreja local? Por quê?

2. O que a visão de Cristo entre os castiçais, caminhando entre as problemáticas igrejas da Ásia Menor, pode nos ensinar?

3. Como a fé na volta de Jesus pode evitar nossas decepções com a igreja?

“A igreja era defeituosa, e necessitava de severa reprovação e advertência [...]. Mas as palavras de repreensão que Deus acha necessário enviar são ditas sempre em cativante amor, e com a promessa de paz a cada crente contrito” (Ellen White, Atos dos Apóstolos, p. 587). Quem hoje se decepciona com a igreja, não entendeu que as igrejas dos dias apostólicos também eram problemáticas.

Agora que todas as peças se encaixaram, João está prestes a viver uma experiência única em sua vida: uma espécie de abdução sobrenatural. O invasor agora o leva consigo. Mas para onde ele vai? É isso que vamos ver na próxima semana.

Desafio Prático:

Tire uma foto da sua igreja local e poste em suas redes sociais uma mensagem de gratidão a Deus por ter dado a você um lar que não é perfeito, mas é seguro.

“Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre o qual Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção

Ellen G. White