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A Ilha [Ep. 03] O Dia

Se existe algo que chama a atenção nos adventistas do sétimo dia, com certeza é a guarda do sábado. Contudo, para a maioria esmagadora da população mundial essa questão é irrisória. Que diferença faz parar suas atividades cotidianas um dia por semana? As pessoas compreendem porque não matamos, não roubamos, não desonramos nossos pais... Mas […]


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Se existe algo que chama a atenção nos adventistas do sétimo dia, com certeza é a guarda do sábado. Contudo, para a maioria esmagadora da população mundial essa questão é irrisória. Que diferença faz parar suas atividades cotidianas um dia por semana? As pessoas compreendem porque não matamos, não roubamos, não desonramos nossos pais... Mas todos nós já fomos abordados com perguntas do tipo, “por que vocês não fazem nada no sábado?” (como se não trabalhar fosse não fazer nada...).

A polêmica que envolve a guarda do sábado não se concentra apenas na sua guarda. Para os adventistas do sétimo dia, o repouso sabático não tem a ver apenas com um estilo de vida sem stress, tem a ver com o fim do mundo. Isso parece um exagero sem tamanho. O que é que tem a ver descansar em um dia com o fim dos tempos? 

O Apocalipse é a revelação de Jesus por toda a história. Esta revelação de Jesus Cristo é dada, não de forma casual no dia do Senhor. Na Bíblia, existem dois eventos que são chamados de dia do Senhor. O primeiro deles é o sábado semanal (Isaías 58:13), o outro, o dia do juízo final (2 Pedro 3:10). Não por acaso, João recebeu a visão do dia do Senhor (dia do juízo final) durante o dia do senhor (sábado), estabelecendo uma conexão entre ambos, de alguma forma. Assim, para nós que entendemos o quarto mandamento, a forma como guardamos o sábado mostra como estaremos no dia do juízo final.

1. O que o sábado significa em sua vida?

2. De que forma você avalia a maneira como tem guardado o sábado? O que fazer para melhorar?

3. Se o mandamento do sábado está conectado com o dia do juízo, é muito importante mostrar para as pessoas a importância da guarda do sétimo dia. O que o nosso PG tem feito ou pode fazer para pregar isso para as pessoas?

“Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia. Considerava como sua propriedade as preciosas promessas feitas em referência a este dia” (Atos dos Apóstolos, p. 581). As circunstâncias não alteraram a fé de João. Patmos era a prisão de seu corpo, mas sua mente era livre para adorar ao Senhor do sábado.

Quando João recebe a visão do dia do Senhor (dia do juízo final) no dia do Senhor (sábado), é como se Deus estivesse dizendo: “O sábado realmente importa no tempo do fim.” Se a ilha era o cenário que lembrava que a humanidade estava afastada de Deus, o sábado foi o tempo que Deus escolheu para representar a sua aproximação. Por isso, guardar o sábado é reverter o afastamento, a alienação do divino. Mas falta um detalhe na composição desta peça: a ilha é o cenário, João o redator, Jesus o protagonista, o sábado é o tempo da revelação, mas quem é a plateia? Para quem importava que Jesus se revelasse? É isso que vamos descobrir no próximo episódio de “A ilha”.

Desafio Prático:

Junte o seu #pgmytyle e promova um flash mobi para falar do descanso no sábado.

 “Não somos nós que guardamos o sábado, mas é o sábado que nos guarda

Amin Rodor