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O Intocável [Ep. 07/Temp. 02]

“Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer.” Daniel 6:10 Daniel já não era mais um jovem, contudo a experiência que […]


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“Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer.”

Daniel 6:10

Daniel já não era mais um jovem, contudo a experiência que havia acumulado como chefe de estado em Babilônia era ainda mais útil para o reino dos medos e persas. Por isso, ele foi colocado como um dos três principais governadores no reinado de Dario e isso atraiu sobre ele conspirações políticas. Como tentaram incriminá-lo por corrupção, mas não acharam nenhum indício de mácula em seu caráter, projetaram uma armadilha para apanhá-lo em sua devoção ao Deus de Israel.

Seus inimigos políticos fizeram com que Dario, o rei dos medos, assinasse um decreto proibindo que qualquer pessoa no império orasse a qualquer Deus, que não fosse o próprio rei. Assim que Daniel soube do decreto, ele foi para seu quarto e voltou-se para Jerusalém a fim de orar.

Inacreditavelmente, Jerusalém não era símbolo de vitória naquela ocasião. A cidade estava em ruínas e o templo reduzido a pó. A capital dos judeus tinha sido destruída pelas tropas babilônicas e olhar para aquilo não trazia esperança de um futuro triunfante.

Todavia Daniel já havia vivido tempo suficiente para entender que o futuro repousava nas mãos do Eterno. Ao se voltar para Jerusalém, ele não queria enxergar o futuro. Ele queria se lembrar de seu passado, de sua origem, de sua identidade. Quando ele dobrava seus joelhos e se voltava para Jerusalém, era como se ele estivesse dizendo que não negaria suas origens, que não esqueceria de onde veio, que não renegaria a sua herança. A cidade estava em ruínas, mas sua fé era um edifício inabalável.

Em virtude disso, Daniel foi acusado de traição, e sentenciado à morte na cova dos leões. Contudo, na cova, as feras famintas não puderam se alimentar da carne do profeta, uma vez que o Senhor havia fechado a boca dos leões e protegido o Seu servo.

1.            Para você, o que é oração? Quão importante ela é na sua vida?

2.            Como o hábito de orar o ajuda a não esquecer da sua pátria celestial?

3.            O que podemos fazer em nosso #pgmystyle para ajudarmos uns aos outros em nossas lutas de oração?

No futuro, muitos pensarão que Daniel queria contar a história do mundo. Ele será conhecido por gerações como um grande profeta. Mas não era assim que nós o conhecíamos. Quem se aproximava de Daniel logo percebia a razão do mover sobrenatural sobre a sua vida. De fato, seu livro tem profundas revelações sobre o futuro, mas muitos ignoram que suas predições estão acompanhadas por sinceros e agonizantes momentos de oração.

Enquanto registrava suas profecias, Daniel mencionou em seu livro, pelo menos, sete situações em que a prece foi indispensável. Para os nossos sábios, o número sete tem o significado de plenitude. Isso demonstra claramente que a intervenção do sobrenatural acompanha a alma suplicante e que “a história repousa nas mãos da oração”. Por isso, Daniel arriscaria tudo para orar. Arriscaria, até mesmo, a própria vida, quantas vezes fosse necessário.

As minhas orações não mudam a Deus, elas

mudam a mim mesmo.

C. S. Lewis