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Lição de PG nº 11 | 15/03 | De boas intenções...

"Qual, pois, destes três te parece te parece que foi o próximo daquele que caiu na mão dos salteadores?" Lucas 10:36 As parábolas contemplam uma gama de assuntos do cotidiano que poderíamos, sem exagero, dizer que nelas encontramos lições que abrangem os aspectos mais relevantes do dia a dia. O texto acima é uma resposta […]


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"Qual, pois, destes três te parece te parece que foi o próximo daquele que caiu na mão dos salteadores?" Lucas 10:36

As parábolas contemplam uma gama de assuntos do cotidiano que poderíamos, sem exagero, dizer que nelas encontramos lições que abrangem os aspectos mais relevantes do dia a dia. O texto acima é uma resposta em forma de pergunta. Quando um homem de cultura acima da média quer testar a Cristo, é surpreendido pelo Mestre da Inteligência. Por ensino e exemplo, Cristo foi, sem dúvida, uma referência no quesito bondade. Esse assunto encontrou eco nos seus discursos e vida prática, mas a parábola do Bom Samaritano é certamente um golpe para os que querem navegar no mar da indiferença.

Como disse C. S. Lewis, “Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo”.

Essa é uma das parábolas mais conhecidas de Jesus, tanto é que além de nomes de hospitais, a expressão “Bom Samaritano” virou um rótulo para quem é comprometido com a bondade.

Podemos ver nessa parábola três tipos de filosofia:

  1. Dos ladrões: O que é meu é meu, e o que é seu pode ser meu também. Em resumo, o reino do egoísmo é plenamente estabelecido no coração do homem.

2.   Do Levita e do Sacerdote: O que é meu é meu, e o que é seu é seu. Cada um cuida de si mesmo, o que parece justo, no entanto, é uma forma sútil de egoísmo.

3.   Do Samaritano: O que é meu é meu, mas se você precisar pode ser seu também.

De forma direta, essa filosofia acerta em cheio na indiferença predominante de hoje.

PARA DISCUTIR:

  1. Como ser bom sem ser tolo? Existe um limite para a bondade?

2.  Quem deve ter a prioridade dos nossos atos generosos?

Não basta boas intenções. O ditado popular diz que delas “o inferno está cheio”.  Mas, por que não dizer que nossas boas intenções, que não deságuam em piedade prática, são ofensivas a Deus? O mundo está ferido e precisa de mais samaritanos que tenham religiosidade efetiva e não bondades meramente conceituais.

Um dos tesouros que encontramos nessa parábola é que o mundo precisa ver o que nós pregamos, menos sacerdotes que passem de lado e mais samaritanos que se curvem para ajudar.

Não somos salvos pela compaixão, mas a compaixão sempre estará presente na vida de alguém genuinamente salvo.