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Lição PG nº 52 - 29 de dezembro - GPS da relevância

GPS da Relevância “Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.” Lucas 14:21 Se sua igreja fosse arrancada do bairro ou se seu PG fechasse as portas, os vizinhos sentiriam falta? Sou relevante ou não? Eis o grande drama de qualquer […]


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GPS da Relevância

“Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.” Lucas 14:21

Se sua igreja fosse arrancada do bairro ou se seu PG fechasse as portas, os vizinhos sentiriam falta? Sou relevante ou não? Eis o grande drama de qualquer pessoa que deseja ser levado a sério. Como igreja ou mesmo em Pequenos Grupos, precisamos fazer esse questionamento e sermos impulsionados a sermos a diferença.

Se você faz pouco caso de que o mundo saiba da sua existência ou se nem parou um dia para pensar sobre o assunto, é possível que nunca tenha compreendido verdadeiramente o que é, para que serve e qual a abrangência do Evangelho de
Jesus Cristo.

Quando compreendemos o Evangelho, percebemos a necessidade gritante de impactar os que nos cercam e de ser visto como relevante a fim de cumprirmos a ordem do mestre: “Para que fique cheia a Minha casa” (Lc14:23)

O Mapa do Evangelho
Quando Cristo deu Suas últimas instruções sobre a pregação das Boas Novas, foi bem incisivo quanto à geografia da missão. Ele disse: “e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At1:8).

O mundo é muito grande e nós somos muito pequenos, porém aí está o GPS da Relevância, uma projeção dinâmica para impactar o mundo com a graça salvadora. A perspectiva de movimentação de Cristo para fazer a diferença no mundo não contempla saltos, ela trabalha inversamente proporcional ao que estamos acostumados a idealizar. Quem nunca pensou em salvar pessoas do outro lado do mundo que não conhecem a Jesus, quem nunca sonhou em caminhar sobre os passos do Mestre e fazer a diferença?

O que muitos não percebem é que a mensagem que chegou a nós percorreu primeiro os corredores de Jerusalém, depois pela Judeia e Samaria para, só então espalhar-se pelos confins.

Nossa própria Jerusalém
O mandato de Cristo é que impactemos nossa comunidade imediata: família, vizinhos e amigos.

Os vizinhos de nossas igrejas mal conhecem os membros e fazem pouquíssima ideia do que acontece dentro de nossas paredes. No entanto, a culpa não é deles, somos naturalmente um grupo fechado. Para eles, nossa linguagem é esquisita, nossos costumes são sinistros, nossas roupas, penteados e afins são repelentes naturais.

Estamos tão perto e ao mesmo tempo tão longe, separados por um abismo que só aumentamos quando sonhamos em ganhar o resto do mundo. Precisamos construir pontes sobre este abismo, utilizando a Cruz de Cristo e avançar priorizando os que estão a nossa volta. Afinal, "a seara é grande e os trabalhadores são poucos" (Lc10:2), mas esses trabalhadores não precisam morar distantes dos campos.

Construindo Pontes
Uma ponte tem a finalidade específica de ligar dois pontos antes separados atendendo as necessidades dos que a utilizam. É imprescindível que os construtores de pontes conheçam essas necessidades. Só é possível ser relevante numa comunidade se ela for assistida naquilo que precisa.

Esse foi o método de Cristo: “Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: “Segue-Me.” (CBV143) Essa é a melhor forma de construir pontes. O problema é que estamos tão preocupados com nossas necessidades, que não nos sobra tempo para pensarmos nas necessidades alheias.

Diminuir as distâncias, criar pontes e atrair mais pessoas para perto do Evangelho precisam ser as principais atividades de qualquer Igreja, Pequeno Grupo e indivíduo.

"Podemos encontrar entre os nossos vizinhos, sofredores e desafortunados de todas as classes, e quando suas necessidades
são trazidas ao nosso conhecimento, é nossa obrigação aliviá-las em tudo o que for possível. Seria bom que cada seguidor de Cristo aprendesse a lição apresentada na parábola (O Bom Samaritano). Devemos em primeiro lugar satisfazer as necessidades materiais do indivíduo e aliviar-lhe as necessidades e sofrimentos físicos e então encontraremos uma avenida aberta ao coração, onde poderemos plantar as boas sementes da virtude e religião." (Beneficência Social 88,89)

Para Discutir

1. Como o movimento missionário no PG pode nos aproximar de Deus?
2. Como o movimento missionário no PG pode nos aproximar uns dos outros?
3. Que ações poderiam ser feitas em sua vizinhança para que você seja notado como servo de Cristo?
4. Com caneta e papel, façam um levantamento rápido das necessidades da comunidade que cercam seu PG.
5. No mesmo papel, façam um levantamento rápido dos talentos e dons dos membros do PG que podem ser usados para atender as demandas da Seara e comecem a montar um plano de ação.

Conclusão - Apelo
Temos a missão de impactar o mundo com o evangelho de Jesus Cristo. Com o GPS da relevância na mão, entendemos que a seara imediata é nossa vizinhança, tanto da igreja, quanto do PG e também em nossa casa. Assim, precisamos construir pontes que atendam a necessidade de nossa seara.

Os professores de nossas igrejas podem abrir cursos preparatórios para o ENEM; outros podem dá consultoria jurídica; cursos de arte culinária; artes manuais; escolinhas de futebol; aulas de música; distribuição de sopa; entre outras tantas
atividades que podem ser determinadas por uma pesquisa na comunidade.

Uma coisa está clara: Precisamos ser relevantes, as ações serão determinadas pela demanda e a partir dos talentos distribuídos entre os crentes pelo poder do Espírito Santo.

VERSOS BÍBLICOS USADOS NA LIÇÃO
Lucas 14:21
Lucas 14:23
Atos 1:8
Lucas 10:2

Pr. André Uziel, distrital Missão Nordeste